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Quarta - 04 de Janeiro de 2012 às 15:06
Por: Nayara Araújo

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Empresas contratadas pela secretaria estadual de Transportes e Pavimentação Urbana (Setpu), sob Arnaldo Alves, denunciam que estão há mais de 90 dias sem receber. Um empreiteiro que prefere não se identificar garante que os atrasos começaram a a ocorrer no mandato do governador Silval Barbosa (PMDB). “No governo do Blairo Maggi nós protocolávamos uma nota no dia 7 e já recebíamos no dia 10. Com Silval, a coisa está totalmente relaxada, nosso salário está atrasado há 90 dias”, dispara.

Ele também adianta que todo ano a secretaria faz o repasse para as empresas referentes aos serviços de pavimentação executados no ano anterior. Desde o segundo semestre de 2011, porém, o empreiteiro garante não ter embolsado a verba e nem tem previsão de quando será liberado o dinheiro. Ele ainda assegura que teme não receber por ser um valor expressivo. “Procuramos o financeiro e eles não dão nenhuma satisfação. Como são mais de 20 empreiteiras que não receberam pelos serviços prestados, a secretaria vai ter que desembolsar mais de R$ 10 milhões”, calcula.

Funcionário do financeiro da pasta, Paulo Costa não nega o atraso, mas enfatiza que os serviços terceirizados só são quitados após a execução dos trabalho. Ele ainda joga a culpa na secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), sob Edmilson dos Santos. “O dinheiro para empreiteiro é outra coisa, depende da verba que vem da secretaria de Fazenda”, justifica o servidor. Paulo também frisa que o montante para pagar as empreiteiras dependem do fluxo de caixa. Ele critica a denúncia e diz que não tem embasamento. “Quem disse isso não sabe o que está dizendo porque o repasse é feito com base nos trabalhos que estão sendo executados”, garante.

Paralelo a isso, o empreiteiro denuncia que a Sefaz já fez um repasse de R$ 5 milhões mas, até agora, apenas algumas das 20 empreiteiras receberam. “Porque pagar apenas uma? Por que não dividir esse valor entre todas as prestadoras de serviço? Acontece que eles estão privilegiando apenas algumas!”, reclama. Entre as construtoras que não teriam recebido estão a Estalo, Brasil, Campezato, LL, Mesquita Coelho, Azevedo, OK, MC, Maná e a Campos e Bueno.





Fonte: RDNEWS

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