Rosenildo, 29, fez filhos de reféns e executou o bebê, em Campo Novo do Parecis
Pai mata o filho de um ano com 13 golpes de canivete
A Polícia Judiciária Civil indiciou pelos crimes de ameaça, homicídio doloso e resistência à prisão o pai que matou o filho de um ano e dois meses.
O crime ocorreu na noite de domingo (1º), quando Rosenildo Prado, 29, matou a criança com cerca de 13 golpes de canivete, na cidade de Campo Novo do Parecis (396 km a Noroeste de Cuiabá).
O atendimento da ocorrência, que mobilizou as polícias Militar e Civil iniciou às 19 horas e terminou por volta das 21 horas, com a prisão de Rosenildo. Ee mantinha mantinha como reféns dois filhos, um de 10 anos e o bebê, dentro da residência da família.
Antes, o acusado havia tentado contra a vida da mãe das crianças, R. L. S., que conseguiu escapar e chamar a Polícia Militar.
Segundo as informãções, Rosenildo estava extremamente alterado e aparentava estar sob efeito de álcool.
Após a chegada dos policiais, ele liberou o filho mais velho e exigia a presença da mulher para entregar o menino Tiago Silva Prado, de pouco mais de 1 ano.
Depois que muita negociação, os policiais permitiram que a mãe das crianças fosse conversar com o pai. Ela se aproximou da porta da casa, tentou conversar com o marido, mas, em seguida, saiu em desespero. Ele gritava: “A criança já era”.
De acordo com o investigador Juliano, o local estava muito escuro e chovia bastante, sendo preciso ligar os faróis de uma viatura para iluminar a área.
O investigador informou que, com a saída da mãe, ele e um policial militar se posicionaram na porta, que tinha um buraco de 50 centímetros, para negociar com o Rosenildo.
Pela abertura da porta, constataram que o bebe já estava sem vida. A criança era segurada pelo calcanhar e foi jogada pelo buraco na área.
O policial contou ainda que, antes de ser preso, Rosenildo pedia para ser morto. “Disse que não iria atirar e pedimos para ele se entregar”, disse o investigador.
Quando finalmente se entregou, Rosenildo estava desarmado. Ele foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil, para ser interrogado pela delegada Cinthia Gomes da Rocha Culpido.
Com informações da Polícia Judiciária Civil

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