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Sexta - 30 de Dezembro de 2011 às 07:27
Por: ALECY ALVES

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Maiana: mistério aumenta na medida em que algumas atitudes dela são confirmadas pela polícia
Maiana: mistério aumenta na medida em que algumas atitudes dela são confirmadas pela polícia
A polícia pediu a quebra do sigilo telefônico de pelo menos cinco pessoas ouvidas no inquérito que apura o sumiço da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos.

A delegada Anaíde Barros não revelou nomes e tampouco o número preciso de solicitações feitas à Justiça, porém adiantou que a expectativa é descobrir para quem ligou, o que conversou e de quem Maiana recebeu ligação no dia 21, data do seu desaparecimento, e também nas datas que antecederam seu sumiço.

O “Caso Maiana” torna-se mais intrigante a cada dia. A complexidade aumenta na medida em que algumas atitudes dela são confirmadas pela polícia.

Ontem, por exemplo, a delegada ouviu duas pessoas que afirmam terem visto a estudante na tarde do dia em que desapareceu, 21 deste mês, tomando banho no rio Coxipó do Ouro, na região da Ponte de Ferro, em Cuiabá.

Um comerciante, dono de um bar no local, contou que Maiana esteve em seu estabelecimento, onde comprou um refrigerante. Ele a reconheceu pela foto mostrada pela polícia.

Um outro rapaz, que supostamente a viu na mesma tarde e local, declarou na delegacia que ela tomava banho de rio na companhia de um rapaz, um jovem, e um casal, também formado por jovens.

De acordo com a delegada Anaíde Barros, as descrições sobre as pessoas que supostamente estavam com Maiana não se enquadram nas características do namorado dela, o empresário Rogério Silva Amorim, nem tampouco da mulher e sócia dele, Calisângela Amorim.

Após esse momento de lazer, que teria acontecido depois do saque de R$ 500 feito pela estudante em uma agência bancária do CPA, a polícia não obteve nenhum testemunho que pudesse confirmar a presença dela em outros locais.

Da lista de lugares nos quais ela teria sido vista estão ainda São Paulo (Capital) e Barra do Garças, interior de Mato Grosso. Ambos passam por investigações. Confirmado mesmo está somente o horário no salão de beleza agendado por ela para o dia 24, véspera do Natal. No salão vizinho da casa da mãe, Suely Camilo Mariano, Maiana havia tinha hora marcada com a manicure e a cabeleireira.

Para a mãe, que é conhecida por “Mariana”, a filha não passaria tantos dias sem dizer onde e com quem estava. A mãe diz que a filha costumava sair bastante, mas sempre dizia onde estava. “Não acredito que minha filha tenha fugido”, diz.

A delegada insiste na idéia de fuga. Ela acredita que a menina tenha saído em busca de liberdade. Segundo Anaíde, uma amiga de Maiana prestou depoimento e declarou que ela vinha reclamando muito da falta de liberdade por namorar um homem mais velho, que não gosta de sair.




Fonte: Do DC

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