Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica MT
Quarta - 21 de Dezembro de 2011 às 14:24
Por: Alline Marques/Renê Dioz

    Imprimir


O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) rebateu as acusações de enriquecimento ilícito, disse que está “pagando o pato” em meio a um jogo de egos e ainda criticou o titular da Auditoria- Geral do Estado (AGE), José Alves, chamando-o de “trapalhão”. O parlamentar é investigado pela Delegacia Fazendária (Defaz) em um esquema de superfaturamento no pagamento das cartas de crédito.

Sempre irônico, Fabris desqualificou a todo tempo a apuração feita pela AGE, chegando a afirmar que tem havido má-fé na conduta do caso pelo órgão. Ele ainda insinuou que há uma briga de egos entre a Auditoria Geral e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

O parlamentar fez questão de rebater reportagem da TV Centro América, que revelou a existência de uma investigação contra ele por suposta lavagem de dinheiro por causa de um suposto indício: uma chácara avaliada entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, no Estado de São Paulo, em nome de sua esposa, Anglisey Battini Volcov.

Fabris alegou que a propriedade pertencia ao advogado Ocimar Carneiro de Campos, seu concunhado, um dos presos pela operação ‘Cartas Marcadas’. A chácara foi adquirida por um valor aproximado de R$ 1 milhão, mas com o passar do tempo e após a realização de benfeitorias, a propriedade se valorizou.

De acordo com Fabris, Ocimar passou a chácara para o nome de Anglisey numa negociação de família. Ele conta que está casado há cinco anos com ela e antes disso o advogado já era cunhado de Anglisey.

Fabris confirmou que o dinheiro usado para aquisição da propriedade é oriundo de cartas de créditos vendidas a 20% do valor total para a empresa Agrenco do Brasil S/A, completando que a única irregularidade no caso é o fato de a Agrenco ainda não ter pago o restante das parcelas referentes à quitação das cartas de crédito negociadas com a família Volcov.

“Onde está a lavagem de dinheiro? Alguém roubou, traficou algo? Ele [Ocimar] comprou o que pôde, podia e pode. Eles [a família Volcov] estão bem de vida mesmo. Se isso for crime, pode prender. O Brasil é um país onde não se pode melhorar a qualidade de vida”, criticou Fabris.






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/64684/visualizar/