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Terça - 13 de Dezembro de 2011 às 08:20
Por: RAFAEL COSTA

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Governador Silval Barbosa alega necessidade de ajustes na máquina pública para cortar despesas
Governador Silval Barbosa alega necessidade de ajustes na máquina pública para cortar despesas

Após assinar decreto que autoriza a licença por 30 dias de servidores com férias vencidas, como estratégia para aliviar as despesas dos cofres públicos, o governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu que vai reduzir o quadro de servidores contratados e comissionados, para controlar as finanças estaduais.

A expectativa é de que o corte de gastos seja concluído no primeiro semestre de 2012.

"A maioria dos servidores terceirizados que estão com o contrato se encerrando não vai ter vínculo renovado. Já determinei ao César Zílio [secretário de Administração] que faça um levantamento a respeito disso e o entregue ainda neste mês", revelou.

O chefe do Executivo ainda saiu em defesa das férias de servidores com o benefício vencido e sustentou que sua gestão vai pôr fim à onda de pagamentos de indenizações e de licença-prêmio aos servidores, o que vinha gerando altos custos aos cofres públicos.

"É injusto que o servidor público passe 5 a 6 anos sem férias, na expectativa de negociá-las com o Estado. O Governo defende que seja feito esse gozo, que é assegurado por lei. Quando se fala em ajuste nas despesas, não se pode falar na compra de férias e licença prêmio dos servidores do Estado", disse o governador.

Inicialmente, 3 mil servidores com férias vencidas serão beneficiados com descanso, no período de 12 de dezembro a 18 de janeiro de 2012.

No próximo ano, será feita uma escala com outros 6 mil servidores com férias vencidas, para verificar qual é o período do momento mais oportuno para usufruir do benefício.

Somente com o pagamento de indenizações de férias vencidas, o Estado planejava desembolsar 30 milhões, dinheiro que agora será economizado.

Nos bastidores, comenta-se que, somente na Secretaria de Estado de Saúde (SES), são 633 contratos de prestação de serviços que não serão renovados. A varredura atingirá também outras secretarias de Estado.

Efeito cascata

O governador Silval Barbosa acredita que outros órgãos do Estado também sigam o caminho de controlar despesas com pessoal, para manter o equilíbrio da receita.

"Já há sinalizações neste sentido e o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, tem declarado, abertamente, que é a favor do enxugamento da máquina. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) também já cortou despesas para se ajustar a sua capacidade financeira", disse.

Parte das vagas que ficarão abertas com a demissão de servidores terceirizados e comissionados será preenchida com os aprovados do último concurso público.

"Já foram convocados mais de 10 mil aprovados, no último concurso público. Na lista estão Policiais Militares, agentes e escrivães da Polícia Civil e delegados. O Estado tem próximo de 90 mil servidores. Na ativa, está próximo de 60 mil. Esse ajuste nas contas é mais do que necessário", completou Silval.






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