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Sexta - 02 de Dezembro de 2011 às 13:53
Por: Patrícia Sanches

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Continua repercutindo no Palácio Paiaguás o comportamento do secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, que tem detonado os colegas e tornado públicas as desavenças, cizânias e ofensas entre os secretários. Por causa disso, ele acabou ficando isolado e passou a ser alvo de críticas, como ocorreu, por exemplo, na reunião da Executiva do PR, na última terça (30), conduzida pelo presidente da legenda, Wellington Fagundes. Há rumores de que é iminente a saída de Nadaf do primeiro escalão, que integra desde 2003, ainda no governo Blairo Maggi (PR).

Os comentários são de que o secretário teria criado essa situação de conflitos como espécie de pano de fundo para justificar uma saída antes de eclodir escândalos sobre a concessão de incentivos fiscais. Na tentativa de se defender, Nadaf tem insistido junto a representantes do comércio para que façam um movimento em prol do seu nome e, assim, sair do foco. Pede, inclusive, para que façam críticas ao secretário de Fazenda, Edimilson dos Santos.

Embora não admita publicamente, o sonho de Nadaf é justamente assumir o comando da Fazenda. Empresários revelaram que têm recebido ligações do presidente da CDL, Paulo Gasparotto, para que passem a defender o nome do secretário de Indústria e Comércio na Sefaz.

Nos bastidores, o comentário é de que a bomba pode explodir a qualquer momento e levar os que estão à volta de Nadaf. São vários setores que obtiveram concessões sob suspeita, como frigoríficos, eletrodomésticos, indústrias de tecelagem, bebidas e combustíveis. O Palácio Paiaguás está temeroso, inclusive, com o risco de Nadaf quebrar o Estado por causa dos incentivos com impacto direto na receita do governo.





Fonte: Rdnews

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