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Ciência/Pesquisa
Quarta - 30 de Novembro de 2011 às 07:18
Por: ANA ADÉLIA JÁCOMO

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Mídia News
O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Mato Grosso (MT Saúde) está realizando uma força-tarefa para tentar trazer de volta médicos que se recusam a prestar atendimento aos servidores que possuem o plano. Todo imbróglio se dá pelos constantes atrasos salariais que a classe vem sofrendo. Segundo a Secretaria de Estado de Administração (SAD), o presidente do MT Saúde, Gelson Smorcinski, está realizando reuniões com os médicos para tentar convencê-los a atender os pacientes.

Ele garante que realizará o pagamento aos médicos dos repasses atrasados, de agosto e setembro, até dia 10 de dezembro. Atualmente, cerca de mil profissionais atendem pelo plano; contudo, alguns estariam se descadastrando sem fazer qualquer comunicado ao instituto, o que vem causando transtorno aos associados.

Sofia Aparecida Gil de Oliveira, de 46 anos, reclama da falta de diálogo e compromisso entre o plano e os médicos. Ela afirma que sempre se tratou de problemas ortopédicos no Hospital Ortopédico, em Cuiabá, mas ontem ela teria procurado seu especialista e, para sua surpresa, foi informada de que ele não receberia mais os pacientes do plano MT Saúde.

A servidora conta que saiu do consultório constrangida e foi procurar a sede do instituto, que a encaminhou para o Hospital São Mateus a fim de realizar uma cirurgia de hérnia de disco. Sofia diz que não se sente confortável com o troca-troca de médicos e que isso causa insegurança e desconforto. “Sempre me tratei com uma pessoa e de repente tenho que trocar. O antigo médico já conhecia meu organismo. Terei que fazer todos os exames novamente. Sou diabética, tenho pressão alta e não confio em quem não conheço bem”.

Os usuários do plano de saúde reclamam também que, mesmo pagando pelo sistema de desconto em folha, os servidores não conseguem agendar consultas, exames, internações e cirurgias nos consultórios, clínicas e hospitais conveniados. Criado em 2003 para oferecer assistência médica, laboratorial e hospitalar aos trabalhadores dos órgãos estaduais, o instituto tem cerca de 50 mil credenciados, entre servidores e dependentes.




Fonte: Do DC

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