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Os acusados negaram qualquer participação no esquema, porém os parlamentares acompanharam o voto do relator
Câmara cassa 3 vereadores de Sorriso
O vereador cassado Chagas dispensou o advogado e fez a própria defesa, mas não convenceu os demais vereadores
Após várias acusações, negações e choro, os três vereadores acusados de extorquir o prefeito de Sorriso (distante 420 quilômetros de Cuiabá), Chicão Bedin (PMDB), tiveram os mandatos cassados pela Câmara Municipal. A negativa dos ex-vereadores na participação do esquema de corrupção não foi suficiente para contrariar o posicionamento dos parlamentares, que seguiram a decisão tomada pela Comissão de Decoro da Casa. Além da cassação, a comissão propôs ainda a investigação ao Executivo municipal, acusado de também ser um corruptor.
Durante toda a manhã de ontem, foi lido o relatório da comissão. Dos três acusados - Chagas Abrantes (PR), Roseane Amorim (PR) e Gerson Luis Frâncio (PSB), o ‘Jaburu’ -, apenas Chagas dispensou o advogado para se defender. Jaburu usou o final das duas horas reservadas e Roseane, emocionada, nem se manifestou. A sessão foi aberta, mas, a votação, secreta.
Chagas Abrantes iniciou a defesa negando, entre outras acusações, de ter exigido dinheiro para que a prefeitura de Sorriso anunciasse na emissora de televisão de sua esposa. Essa exigência, segundo o Grupo de Atuação Especial de Contra o Crime Organizado (Gaeco), está comprovada em gravações entre os acusados e secretários municipais.
Depois que o advogado de defesa se pronunciou, Jaburu (acusado de ser o ‘articulador’ do esquema) também negou ter pedido dinheiro em troca de apoio político e votação favorável de projetos de lei do Executivo. No período de apuração dos fatos pela comissão, a defesa de Jaburu chegou a solicitar informações junto ao deputado estadual Mauro Savi (PR). Porém, as informações não chegaram a ser colhidas.
No momento em que se defendia, Jaburu acusou o relator da comissão, João Mattos (PTB), de ter exigido R$ 20 mil para favorecê-lo no relatório (ver matéria). Antes mesmo dessa acusação, a defesa de Jaburu pediu nulidade do mandato do relator, o que não foi aceito pelo presidente da Casa, Luis Fábio Marchioro (PDT).
Por fim, o advogado de Roseane Marques se pronunciou, negando os crimes de que o Ministério Público Estadual (MPE) a acusa, como exigir o conserto do carro particular, buscar emprego ao namorado dela junto à prefeitura e o pagamento de propina de R$ 3 mil. Cada vereador teve duas horas para se defender.
O crime de extorsão foi divulgado pelo Gaeco em junho deste ano com a prisão dos três vereadores e da mulher de Chagas. Eles foram trazidos a Cuiabá. Após isso, o MPE apresentou uma ação exigindo o afastamento dos vereadores dos cargos para não comprometerem as investigações, argumento aceito pela Justiça.
Com a determinação, a Câmara de Sorriso foi obrigada a fazer uma mudança (por votação) no regimento interno da Casa para a criação da Comissão de Decoro. Isso porque não era permitido que suplentes integrassem a comissão. Com a decisão, presidente, relator e membro (Paulo da Farmácia, João Mattos e Marilda Savi, irmã do deputado Mauro Savi) foram definidos.
Durante toda a manhã de ontem, foi lido o relatório da comissão. Dos três acusados - Chagas Abrantes (PR), Roseane Amorim (PR) e Gerson Luis Frâncio (PSB), o ‘Jaburu’ -, apenas Chagas dispensou o advogado para se defender. Jaburu usou o final das duas horas reservadas e Roseane, emocionada, nem se manifestou. A sessão foi aberta, mas, a votação, secreta.
Chagas Abrantes iniciou a defesa negando, entre outras acusações, de ter exigido dinheiro para que a prefeitura de Sorriso anunciasse na emissora de televisão de sua esposa. Essa exigência, segundo o Grupo de Atuação Especial de Contra o Crime Organizado (Gaeco), está comprovada em gravações entre os acusados e secretários municipais.
Depois que o advogado de defesa se pronunciou, Jaburu (acusado de ser o ‘articulador’ do esquema) também negou ter pedido dinheiro em troca de apoio político e votação favorável de projetos de lei do Executivo. No período de apuração dos fatos pela comissão, a defesa de Jaburu chegou a solicitar informações junto ao deputado estadual Mauro Savi (PR). Porém, as informações não chegaram a ser colhidas.
No momento em que se defendia, Jaburu acusou o relator da comissão, João Mattos (PTB), de ter exigido R$ 20 mil para favorecê-lo no relatório (ver matéria). Antes mesmo dessa acusação, a defesa de Jaburu pediu nulidade do mandato do relator, o que não foi aceito pelo presidente da Casa, Luis Fábio Marchioro (PDT).
Por fim, o advogado de Roseane Marques se pronunciou, negando os crimes de que o Ministério Público Estadual (MPE) a acusa, como exigir o conserto do carro particular, buscar emprego ao namorado dela junto à prefeitura e o pagamento de propina de R$ 3 mil. Cada vereador teve duas horas para se defender.
O crime de extorsão foi divulgado pelo Gaeco em junho deste ano com a prisão dos três vereadores e da mulher de Chagas. Eles foram trazidos a Cuiabá. Após isso, o MPE apresentou uma ação exigindo o afastamento dos vereadores dos cargos para não comprometerem as investigações, argumento aceito pela Justiça.
Com a determinação, a Câmara de Sorriso foi obrigada a fazer uma mudança (por votação) no regimento interno da Casa para a criação da Comissão de Decoro. Isso porque não era permitido que suplentes integrassem a comissão. Com a decisão, presidente, relator e membro (Paulo da Farmácia, João Mattos e Marilda Savi, irmã do deputado Mauro Savi) foram definidos.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/67663/visualizar/
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