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Quinta - 10 de Novembro de 2011 às 16:33

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Cerca de 200 participantes do XIV Simpósio Nacional de Auditoria de Obras Públicas (Sinoap) conferiram in loco as obras da Arena Pantanal. A construção, reconhecida até mundialmente pela sua sustentabilidade, atingiu 35% da execução dos seus serviços e está entre os estádios com obras mais adiantadas nas 12 cidades que serão sedes da Copa do Mundo de 2014.

O engenheiro João Paulo Curvo Borges, responsável pela obra da Arena, explicou que desde a concepção do projeto os critérios sustentáveis foram seguidos para que a Arena Pantanal possa obter a Certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), também conhecida de “Selo Verde”.

Dos 40 pontos exigidos para atingir os requisitos necessários à certificação leed, a obra conta com 38. Engloba quesitos favoráveis para a preservação ambiental o reaproveitamento de 100% do material demolido do antigo estádio Verdão.

A obra envolvendo o complexo da Arena Pantanal, com capacidade para 43 mil assentos, terá um custo de R$ 359 milhões de um montante de R$ 603 milhões previstos, incluindo toda a estrutura de tecnologia da informação.

A construção sustentável deve resultar em uma economia de cerca de 30% do uso da energia e da água, além da redução considerável em até 35% da emissão de gás carbônico. As práticas sustentáveis foram mostradas desde as medidas adotadas para que os moradores nas redondezas da Arena não sofram com a poeira.

O engenheiro explicou ao público que decisão de demolir o Verdão foi a melhor solução, já que o local  tinha problemas na estrutura de concreto da arquibancada. Toda a nova estrutura, segundo ele, segue projetos que poderão ser aproveitados para outras atividades, como shows: “São 43 mil assentos que poderão se tornar em 25 mil porque tem uma arquibancada pode ser removida sem perdas”, adiantou, esclarecendo que o projeto foi premiado em 2010 como o melhor das Américas e na colocação mundial ficou em segundo, perdendo apenas para uma construção em Dubai.

O plano de sustentabilidade envolve também o canteiro de obras e o paisagismo. Neste item, a recomposição da vegetação será com plantas nativas. Árvores que estavam envolta do antigo Verdão foram retiradas e plantadas na frente do Ginásio de Esportes Aecim Tocantis, que está incluso no complexo da Arena Pantanal.
 
O tratamento de água é controlado com amostras periodicamente, devido o reaproveitamento. Para se enquadrar no ‘Selo Verde’, há a exigência do controle da aferição e monitoramento da qualidade do ar e da emissão de poluentes de veículos e equipamentos. Os participantes do Simpósio percorreram um trecho da obra e puderam verificar toda a prática de sustentabilidade.

Em todo o canteiro de obras, os técnicos puderam observar baias para o armazenamento de resíduos, as quais são impermeáveis, protegidas de intempéries, com separação e identificação por tipo de material. “Até na aquisição de materiais a opção é por aqueles que causem menor impacto, por isso há a necessidade da apresentação da Declaração Ambiental do Produto, como a madeira também é certifica”, detalhou.





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