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Politica MT
Quinta - 10 de Novembro de 2011 às 16:20

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O deputado federal Nilson Leitão (PSDB/MT) presidiu na manhã desta quinta-feira (10) a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados que convidou o ministro do trabalho, Carlos Lupi, para prestar esclarecimentos sobre as denuncias de cobrança ilegal feita por funcionários.

O ministro iniciou sua declaração pedindo ao deputado Nilson Leitão que a condução da audiência fosse feita da melhor maneira  possível para que sua presença gerasse “um debate justo”. O deputado deixou claro que a condução seria feita da melhor maneira possível “para que os parlamentares e a população se sintam satisfeitos com os esclarecimentos”.

A denúncia amplamente divulgada é de que assessores vinculados ao ministro estariam cobrando propina de organizações-não-governamentais para “ajudar” o caixa do partido, PDT. O ministro se defendeu dizendo que ele reage as denúncia “agindo”. “Eu reajo agindo, com o embate e o debate. Me sinto extremamente agredido porque é uma denuncia anônima”, esclareceu.

 Durante mais de quatro horas de esclarecimentos, o ministro justificou os convênios de ONGs feitos desde 2002 que estão com pendências ou irregularidades. 

Para os deputados autores do convite, a audiência foi importante para esclarecer todas as duvidas existentes. “Não é uma onda de denuncismo; temos uma onda de corrupção tomando conta da esplanada dos ministérios”, diz Ronaldo Caiado (DEM/GO). “51% dos convênios dos convênios de sua gestão não fizeram a prestação de contas e 54% de todos os valores repassados estão também sem a prestação”, questionou o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR).

Para o ministro, se houve alguma atuação errônea dentro do ministério o responsável deve pagar. “Eu não compactuo com corrupção. São mais de 500 convênios, sei que há falhas. Mas corrupção dentro do Ministério do Trabalho e no meu partido não há.”






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