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Quinta - 03 de Novembro de 2011 às 20:45

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A presidente Dilma Rousseff defende junto aos demais países do G20 uma atuação rápida para conter a crise de dívida da zona do euro. Mesmo disposto a ajudar, a interferência do Brasil ainda é bastante limitada em relação às decisões emergenciais.

"As medidas para essas crises dependem muito das condições internas e a possibilidade de países como o Brasil de interferirem nas decisões dos vizinhos são pequenas", diz Tullo Vigevani, coordenador da pós-graduação do curso de relações internacionais da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Vigevani defende que China, Arábia Saudita e Japão podem ter muito mais influência, uma vez que são detentores de grandes reservas internacionais. "O Brasil hoje detém reservas, mas em nível muito inferior a esses países", avalia.

O encontro das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia, ganhou ainda maior sentido de urgência depois que o primeiro-ministro grego, George Papandreou, anunciou na segunda-feira a intenção de submeter a referendo popular o novo pacote de ajuda da União Europeia à Grecia.

O Brasil já anunciou estar disposto a contribuir com o pacote de ajuda à Grécia, mas prefere que isso se dê via acordos bilaterais com o FMI. A ideia do governo Dilma é que, como ocorreu em 2009, os governos interessados deixem recursos à disposição do Fundo, que faria repasses às economias em dificuldade quando houvesse necessidade.

O comunicado final do G20, a ser divulgado na tarde de sexta-feira, deve trazer uma menção ao formato da ajuda dos emergentes.
A reunião de cúpula será aberta na quinta-feira com uma recepção de boas-vindas dada pelo presidente da França, país que atualmente preside o grupo. Os chefes de Estado terão cinco sessões de discussão ao longo dos dois dias.






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