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Policia MT
Quinta - 03 de Novembro de 2011 às 15:55
Por: Ericksen Vital

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PM vai fazer operação para acabar com bailes.
PM vai fazer operação para acabar com bailes.
A Polícia Militar de Mato Grosso vai fazer uma operação nos próximos dias para acabar com os bailes funk que durante as noites estão bloqueando parcialmente a Avenida Getúlio Vargas, uma das principais de Cuiabá. A decisão do comando da PM foi tomada após vários comerciantes e moradores protestarem contra as festas, que começam nas calçadas e terminam congestionando parte do trânsito na região. O caso ganhou repercussão depois que imagens de moças e rapazes dançando no meio da avenida foram parar na internet.

“Estamos preparando uma operação para combater este tipo de situação”, comentou o subcomandante do 10º Batalhão da PM, major Zacarias Vitalino. Ele disse que, além da polícia, a operação vai contar com a participação do juizado da infância e ambiental da capital, além de outras instituições do estado. Ele disse ainda que a polícia já tem deslocado efetivo para a região durante à noite com o objetivo de reduzir os incômodos aos motoristas que precisam trafegar pela avenida.

Zacarias Vitalino comentou também que os carros com som potentes têm atraído cada vez mais jovens para os bailes funk na região. “O som alto é um atrativo para tudo isso ai. As pessoas param com seus veículos, com aquela potência de som, com isso as meninas se aproximam e começam a dançar”, descreveu. A situação, porém, vai além disso.

Comerciantes reclamam
Alguns integrantes dos grupos, que estão consumindo bebida alcoólica na avenida, chegam a subir nos veículos que trafegam pela pista. “É constrangedor, até porque muitas vezes estamos passando com a família”, reclamou o professor Max Fernandes.

De acordo com o comerciante Carlos Júnior, a bagunça está fora de controle. “De vez em quando sai briga”, diz o proprietário de uma lanchonete. A situação também preocupa aqueles que trabalham à noite, como é o caso do vigilante Sabino Cândido da Silva. Ele revela sentir medo, já que no local não há nenhuma segurança.

Para proteger a entrada dos estabelecimentos, algumas empresas instalaram correntes a fim de evitar que as pessoas se aproximem das portas, mas a medida não resolveu o problema, como conta o coordenador pedagógico Cleberson Vieira. “Eles urinam aqui e no outro dia fica um odor horrível, além de sujarem e fazerem bagunça”, contou.





Fonte: Do G1 MT

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