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Cidades/Geral
Sábado - 12 de Outubro de 2013 às 13:19

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Enquanto o Hospital Adauto Botelho está fechado, as celas do Cisc Planalto, em Cuiabá, e Central de Flagrantes de Várzea Grande estão superlotadas com apresença de pessoas que precisam de cuidados psiquiátricos. Um usuário de drogas, com problemas mentais surtou dentro de uma cela em Cuiabá e acabou causando transtorno dentro da unidade.

Na última semana, segundo informações de um integrante do Cisc Planalto, uma discussão quase terminou em morte. Um homem suspeito de espancar a mulher entrou em vias de fato com um dependente químico que se tratava no Adauto e foi necessária a entrada da PM para apaziguar a discussão.

 

Foto: Max Aguiar - OD

Fechamento do Adauto Botelho lota Ciscs e discussão quase termina em morte

Já o Cisc é um local que não apresenta espaço adequado para manter os presos em segurança e os riscos são grandes deles se debaterem contra paredes e grades, ferir algum outro detento ou a si mesmo. A situação ficou mais precária após o fechamento das unidades de tratamento do Adauto Botelho.

A Unidade I e a Unidade VII do CIAPS, respectivamente a de pronto atendimento e de internação masculino/feminino, basicamente o “Hospital”, estão fechadas há mais de 60 dias. Em alguns casos, infratores não são levados para a cadeia, mas sim para o Adauto, onde lá receberia atendimento psiquiátrico e acompanhamento regular para tratamento contra drogas. Dentro dos Ciscs os detentos permanecem juntos até o delegado resolver para onde serão levados.



Em Várzea Grande o problema não é diferente. Enquanto não é lavrado Boletim de Ocorrência, os capturados dividem celas com deficientes, usuários e pessoas em tratamento. Os policiais culpam o setor administrativo do governo que não planejam uma melhora dos locais de tratamentos e cadeias para deficientes mentais.






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