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Politica Brasil
Sexta - 14 de Outubro de 2011 às 15:46

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Ari Artuzi pode tentar reverter a decisão no Tribunal de Justiça do MS
Ari Artuzi pode tentar reverter a decisão no Tribunal de Justiça do MS

O ex-prefeito de Dourados, Ari Artuzi (PMN), e os ex-vereadores Edivaldo Moreira, Sidlei Alves e Humberto Teixeira Júnior (todos sem partido) foram condenados por improbidade administrativa pela contratação irregular de servidor público estadual no período em que estavam na administração pública. Eles perderam seus direitos políticos por oito anos.

O juiz da 2ª Vara Cível do município, José Carlos de Souza, acolheu pedido do Ministério Público Estadual (MPE) em ação civil pública que pedia também a condenação do funcionário público Gilhermo Garcia.

Irmão do ex-vereador Humberto Teixeira, ele é servidor de carreira da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e, em 2009, foi nomeado assessor na Câmara de Vereadores e chefe do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ).

Edivaldo foi condenado porque na época era secretário municipal de Saúde. Sidlei Alves era presidente da Câmara e foi quem assinou a nomeação de Garcia. Ele foi assessor no gabiente de Humberto Teixeira, que também foi responsabilizado.

Além da perda dos direitos políticos, o juiz José Carlos condenou os cinco à perda da função pública (para aqueles que ainda ocupam cargos públicos, casos de Edivaldo e Garcia) e ainda o pagamento de multa correspondente a três vezes do valor recebido por Garcia enquanto ocupava os cargos.

Dos condenados, apenas Humberto Teixeira Jr está inelegível, pois teve seu mandato cassado em uma Comissão Processante instaurada pela Câmara de Vereadores. Os demais ainda precisam ter suas condenações confirmadas pelo Tribunal de Justiça.

Fora do poder
Artuzi renunciou ao mandato de prefeito mais de dois anos do fim de sua gestão, depois de passar três meses preso em Campo Grande, no Presídio Federal. Sidlei Alves, ex-presidente da Câmara, e Edivaldo Moreira também renunciaram aos cargos.

Eles chegaram a ser presos e respondem pelos crimes apurados na Operação Uragano, da Polícia Federal, que desmontou um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propina a empresários, vereadores, servidores e secretários municipais






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