Quatro pessoas foram denunciadas, ontem, pelo Ministério Público Estadual por participação em assalto a carros-fortes. O trabalho é resultado de uma atuação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil.
A denúncia é de um assalto ocorrido próximo à Diamantino, a dois carros fortes, em junho do ano passado. Na ocasião, os acusados subtraíram aproximadamente R$ 1,5 milhão. A assessoria do Ministério Público informa que foram denunciados Lindomar Alves de Almeida, vulgo "Nenezão"; Cleonice Ferreira Lima, Elistécio Pereira Sobrinho e Vander Ferreira.
Segundo o Ministério Público, os carros-fortes saíram de Cuiabá em direção à Lucas do Rio Verde. Aproximadamente no km 530, da BR 163, um dos carros-fortes foi surpreendido pelos denunciados, juntamente com outros indivíduos em uma GM S-10 prata. No momento da ação, conforme a denúncia, havia dois ou três indivíduos no interior da caminhonete e outro na carroceria. Houve troca de tiros e o segundo carro-forte retornou ao local do crime para socorrer as vítimas.
"Com o retorno do segundo carro-forte, percebendo a potência bélica dos criminosos, o motorista acelerou o veículo e avançou contra a caminhonete em que estavam os denunciados, fazendo com que a S-10 se chocasse com o carro-forte que estava sendo atacado", diz um trecho da denúncia.
Segundo o MPE, na segunda tentativa de contra-ataque, o carro-forte acabou sendo atingido por vários disparos no motor e as vítimas tiveram que descer do veículo rapidamente. Com uso de explosivos análogos à dinamite, os acusados explodiram o compartimento em que se encontrava o dinheiro e subtraíram a quantia de R$ 1,5 milhão.
O grupo foi denunciado por formação de quadrilha. Com exceção da acusada Cleonice Ferreira Lima, os demais também vão responder por roubo qualificado e receptação. Consta na denúncia, que Lindomar Alves de Almeida, líder do bando, encontra-se preso na Unidade Penal de Serrinha, na Bahia, e Vander Ferreira está recolhido na Penitenciária Central de Mato Grosso. A prisão preventiva de Elistécio Pereira Sobrinho também foi requerida.
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