“Eu perco um irmão de 24 anos, na flor da idade, com dois filhos para criar porque não existe segurança”, desabafa o irmão Allan Santos.
Alex foi abordado por um grupo de assaltantes perto da cabana de praia onde foi realizado o show. De acordo com a polícia e testemunhas, um dos bandidos teria tentado puxar a corrente no pescoço da mulher dele e Alex teria reagido. Os outros assaltantes começaram a espancar o vendedor, que caiu no chão. Uma mulher, que também fazia parte da quadrilha de assaltantes, encostou uma arma na testa de Alex e disparou o tiro. Todos os integrantes da quadrilha conseguiram fugir e até o momento não foram localizados.
No velório da vítima, parentes e amigos muito emocionados se queixaram da falta de segurança na área da festa. “Morre muita gente, gente inocente, por causa de porcaria de relógio, celular... E tira a vida de um pai de família”, lamenta o primo, Jorge Santos. A avó de Alex, Maria Conceição, conta sobre o carinho que mantinha com o neto. “Criava meu filho com tanto amor, com tanta coisa. Ele trabalhava, tem dois filhos, que situação difícil. Eu só peço providencia a Deus”.
O major José Carlos Perdiz, da 69° Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), responsável pela área, disse que aproximadamente 120 oficiais foram escalados para fazer a segurança da festa, nas áreas interna e externa, além da rodovia. Ele disse que o crime ocorreu 10 minutos após a festa ter sido encerrada, que a PM fez rondas no local após o ocorrido, mas que ainda não conseguiu localizar os suspeitos. As investigações continuam.
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