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Nacional
Sábado - 10 de Setembro de 2011 às 07:46

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Após os confrontos registrados no início da semana no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, e o subsecretário de Promoção dos Direitos Humanos, Antonio Carlos Biscaia, vão se reunir no sábado com o comandante da Força de Pacificação, general César Leme Justo, e lideranças das comunidades do Alemão e da Penha para abrir um canal de diálogo permanente com os moradores da região. O encontro será às 15h, no Centro de Desenvolvimento Humano Atitude Social, na Estrada José Rucas, 1266, Vila Cruzeiro, Penha, zona norte.

O secretário esteve no Alemão, na última quinta-feira, quando se reuniu com o general Adriano Pereira Júnior, comandante militar do Leste, e anunciou que os militares que atuam na Força de Pacificação serão orientados por psicólogos, antropólogos e sociólogos para melhorar o relacionamento com os moradores da comunidade.

Na quarta-feira, militares fizeram uma operação no Alemão - tomado pelas forças de segurança em novembro de 2010 - para reprimir a ação traficantes, em resposta a um tiroteio na noite de terça-feira. O confronto começou por volta das 19h30, com disparos de traficantes das comunidades do Adeus e da Serra da Misericórdia, vizinha ao Alemão. Ao menos um morador se feriu ao cair de uma laje durante a confusão. Balas traçantes foram vistas e bombas detonadas em várias localidades do complexo.

No domingo, houve um incidente entre militares e moradores do Alemão. Ao reprimir um grupo que assistia a um jogo de futebol e que se recusou diminuir o barulho, soldados do Exército foram atingidos com pedras, pedaços de pau e garrafa. Eles reagiram atirando com balas de borracha e spray de pimenta. Várias pessoas ficaram feridas. Após o episódio, quatro militares envolvidos foram afastados.

Ontem, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que a ocupação permanente do Alemão está prevista para começar em março. Serão 2,2 mil homens para ocupar 9 bases administrativas das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), além de mais bases comunitárias.






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