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Internacional
Quarta - 07 de Setembro de 2011 às 22:43

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A última casa onde Dominique Strauss-Kahn viveu em Nova York enquanto aguardava a decisão judicial sobre o processo no qual era acusado de estupro pode ser vista no site imobiliário StreetEasy nesta quarta-feira, quatro dias depois de o político francês ter deixado os Estados Unidos.

O imóvel de quatro dormitórios localizado no bairro de Tribeca estará disponível a partir do dia 15 de setembro para venda por US$ 14 milhões. Outra opção para os interessados é alugá-lo por US$ 50 mil, mesma quantia paga pelo ex-diretor do FMI.

A casa tem 632 m² e é descrita como "única" pelo portal imobiliário. Foi projetada pelo arquiteto e decorador Leopoldo Rosati, que não poupou luxo: são três andares com cinema, ginásio, spa e jacuzzi. No terraço, onde o economista foi fotografado tomando sol, existe uma ampla área com grelha para assar carne. Os banheiros de mármore italiano, o chão de assoalho francês e um moderno sistema de segurança também são citados pelo anúncio.

Strauss-Kahn morou na casa durante dois meses, embora sua esposa, Anne Sinclaire, tenha pagado o aluguel para quatro meses antecipadamente. De acordo com o The New York Post, o valor referente ao período restante não será devolvido.

Robert Dvorin, agente da imobiliária Town Real Estate, afirmou ao The New York Observer que apesar da fama do antigo inquilino, a casa ainda não tem compradores interessados. Ele também explicou que ninguém ainda "disse que não quer morar lá porque foi o endereço de Strauss-Kahn".

Dvorin afirmou que quando o economista se interessou pela casa, foi feito um acordo rápido, depois que sua mulher não conseguiu assinar um contrato de aluguel para outro apartamento no Upper East Side de Manhattan, porque os vizinhos manifestaram medo do assédio da imprensa e rejeição à ideia de morar no mesmo edifício que Strauss-Kahn.

"DSK", como é conhecido pela imprensa francesa, foi absolvido no dia 23 de agosto das acusações de agressão sexual, embora ainda responda a um processo apresentado por Nafissatou Diallo, a camareira do hotel Sofitel que alega ter sido violentada por ele e pediu uma indenização.





Fonte: EFE

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