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Internacional
Quarta - 07 de Setembro de 2011 às 19:11

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O Senado espanhol aprovou nesta quarta-feira de forma definitiva uma regra que incluirá o limite do deficit público na Constituição, com o objetivo de tranquilizar os mercados.

Os senadores adotaram o texto por 233 votos a favor e três contra após um acalorado debate, durante o qual o projeto recebeu duras críticas dos partidos nacionalistas.

Vários legisladores decidiram não participar da votação e alguns abandonaram a sala. As principais críticas foram de "atropelo democrático", a "perda de consenso" e a velocidade da reforma foram os principais argumentos da oposição.

"A Alemanha fez direito porque ali dedicaram tempo e foram consultados os interessados. Aqui, a reforma constitucional será feita em 15 dias e sem consenso", disse o porta-voz do opositor CiU, Jordi Vilajoana.

Os partidos PP e PSOE rejeitaram que a reforma seja antissocial e argumentaram que a intervenção é necessária para manter a saúde financeira do país, essencial para um Estado de bem-estar.

A Espanha, quarta maior economia da zona do euro, está na corda bomba diante da crise da dívida europeia. O país foi resgatado recentemente, junto à Itália, pelo Banco Central Europeu, que comprou títulos da dívida do país para evitar quebra.

A chamada crise da dívida europeia foi uma consequência da crise econômica de 2008. Para proteger a economia, os governos aumentaram suas despesas.

Aqueles que já tinham gastos públicos elevados viram a dívida estourar, junto com as taxas de juros. Essa bola de neve levou os países periféricos a atingir deficits públicos recordes, perdendo a capacidade de pagar a dívida.






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