Depois de uma classificação inédita para a final dos 200 m no 13º Campeonato Mundial de Atletismo, que está em disputa na cidade sul-coreana de Daegu, e o término da prova - vencida pelo jamaicano Usain Bolt - na sexta posição, o brasileiro Bruno Barros disse que o resultado é uma evolução para o Brasil e diz que para que possa ir além, precisa competir mais vezes fora do País.
"A gente compete no Brasil sempre com os mesmos atletas e isso faz com que a troca de experiências seja menor. Seria interessante ir mais vezes para a Europa, competir com esses caras que estão aqui, ver quais são os pontos fortes e fracos de cada um", disse ele.
Bem-humorado, lamentou um pouco a sua largada - que ficou aquém de suas expectativas -, mas disse que foi uma prova muito forte, com os quatro primeiros colocados correndo abaixo dos 20s. Barros concluiu a prova em 20s31, sendo que o seu melhor tempo, conquistado este ano é de 20s16.
"A largada podia ter sido um pouco melhor, mas não é desculpa. Quem achou que esta seria uma prova fácil, se enganou. Eu queria a medalha, mas quem sabe ela não vem amanhã. Acabei saindo no lucro na prova dos 200 m. Foi muito bacana ter conseguido a classificação para a final", diz.
Neste domingo à noite (7h de Brasília), Barros disputa a com a equipe brasileira a semifinal do revezamento 4x100 m. Se chegar à final, a disputa será às 9h da manhã no Brasil.
Além de Barros, competem Diego Cavalcanti, Nílson André, Sandro Viana. Nas 12 primeiras edições dos mundiais de atletismo, o Brasil tem duas medalhas na prova. Bronze, em Sevilha (1999) com Raphael de Oliveira, Claudinei Quirino, Édson Luciano e André Domingos e prata em Saint-Denis (2003) com Vicente Lenilson, Édson Luciano, André Domingos e Cláudio Roberto Souza.
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