Homem de 45 foi preso nesta sexta-feira (4) em Santa Cecília (SC). Garota de 18 anos foi encontrada morta em Rio Negro (PR) na terça (1º).
Suspeito de matar filha da namorada após carona disse ter feito "malvadeza"
Suspeito foi preso na tarde desta sexta-feira (4) em Santa Catarina e encaminhado para Rio Negro (Foto: Divulgação/Delegacia de Rio Negro)
O delegado Sérgio Luiz Alves, da delegacia de Rio Negro , na Região Metropolitana de Curitiba, afirmou nesta sexta-feira (4) que José Ademir Radol, suspeito de matar a estudante Aline Moreira, de 18 anos, não resistiu à prisão. Radol era namorado da mãe de Aline. O homem foi preso na casa da irmã, de acordo com a Polícia Civil do Paraná, nesta sexta, em Santa Cecília (SC). “Um grupo grande de policiais cercou o local. Ele não reagiu nem tentou fugir. Ele estava dentro do quarto no momento da prisão”, disse o delegado ao G1.
Homem foi preso em Santa Cecília, SC
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
O corpo de Aline foi encontrado na terça-feira (1º). Ela morava com a mãe em Mafra (SC) e pegou carona com o namorado da mãe na sexta-feira (27) porque precisava ir a Curitiba para um compromisso, quando desapareceu. Segundo o delegado, a dupla foi vista por um pescador em um matagal da região de Rio Negro, pouco antes do crime. "A testemunha que visualizou os dois contou à polícia que cerca de uma hora depois viu só o rapaz no mesmo local e que ele tentava esconder o rosto", acrescenta.
O delegado explicou que recebeu informações de que o suspeito tinha parentes na cidade catarinense. Em contato com a polícia de Santa Catarina, ele conseguiu o endereço. “Fomos para lá hoje de manhã com o mandado de prisão. Primeiro, fomos a três diferentes endereços, mas o encontramos em um quarto endereço, que era o mais próximo à cidade”.
Aline Moreira foi encontrada morta na região de
Curitiba (Foto: Reprodução/Facebook)
“Ele foi para a casa de uma sobrinha que mora no meio do mato, a 20 quilômetros da cidade, onde para se chegar tem que andar a pé por três quilômetros. Lá, ele contou para o marido da sobrinha que tinha feito uma ‘malvadeza’ e então, por não aceitarem o ocorrido, o mandaram embora”, relatou.
Depois de sair da casa da sobrinha, o homem foi para a casa de outros parentes, mas, também, acabou não ficando no local. Na quinta-feira (3), segundo o delegado, o suspeito havia sido visto com uma mala voltando para o município. “Retornando para a cidade, ele se encostou na casa da irmã dele, que acreditou na inocência dele”.
O homem deve ser ouvido pela polícia ainda nesta sexta-feira. “Dependendo da evolução, vamos até o local [onde o corpo foi encontrado] para confrontar as informações. Mas já temos levantamentos suficientes para indicá-lo como autor do crime”, garantiu Alves.
José Ademir Radol tem 45 anos e, segundo o delegado, não tem profissão. “É desocupado. Gigolô”.
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