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Politica MT
Quinta - 03 de Outubro de 2013 às 08:37

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O cabo Juliano Rabelo, primeiro suplente de deputado federal do PSB, vai representar contra o deputado Valtenir Pereira que migrou da sigla socialista para o recém criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS). A sigla teria sido criada em uma articulação do Palácio do Planalto com o PT e o PMDB para abrigar parlamentares de partidos que estariam na oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, mas votariam com o governo.


 
"A vaga é do partido. Ele (Valtenir) precisou dos votos de todos os candidatos para conquistar uma vaga de deputado federal então não é justo que o PSB fique no prejuízo. Como se trata de uma questão judicial que não está pacificada em sua totalidade, nós vamos buscar a Justiça Eleitoral para resguardar os direito do PSB", disse Juliano Rabelo.


 
Ele salientou que seus advogados já analisam o pedido jurídico e que vão aguardar o prazo de 30 dias estabelecido pela Justiça Eleitoral para que o partido PSB se manifeste e se mesmo assim a agremiação não contestar a troca de sigla, ele no 31º dia o fará. "Na pior das hipóteses, essa disputa jurídica vai demonstrar ao eleitor quem são aqueles que se locupletam dos partidos e dos correligionários para vencer as eleições e depois viram as costas por discordarem de pontuações corretas e preferirem se entregar a negociações por cargos e outras vantagens como a liberação de emendas", disse Juliano Rabelo que quando disputou as eleições era Policial Militar e assumiu em 2011 e 2012 o mandato de deputado federal, o que automaticamente o levou a inatividade na Corporação Militar.


 
Valtenir Pereira alegando constrangimento com a cúpula do PSB em Mato Grosso, principalmente o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes com quem sempre teve uma dura relação com troca de farpas e insinuações, além da deputada Luciane Bezerra, líder do PSB na Assembleia. Ele se sentiu desprestigiado ao ver que a Executiva Nacional protelou o reconhecimento da Executiva Regional por mais de uma década, mantendo o mesmo como Comissão Provisória e depois retirou a condução dos entendimentos relativo as eleições de 2014 de sua presidência, o que se tornou a gota d"água e marcou a saída do parlamentar de segundo mandato.


 
O parlamentar preferiu não entrar no mérito da discussão e sinalizou que está resguardado pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que admite a janela para troca de partidos quando da criação de nova sigla.




Fonte: A Gazeta

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