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Policia MT
Quarta - 02 de Outubro de 2013 às 20:01
Por: Walmir Santana

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Ilustração
O ex-diretor da Cadeia Pública de Sorriso, Adomires Soares Sampaio, vulgo "Mandioca", acusado de integrar uma quadrilha que fraudava apólices de seguros, no município, foi condenado a 14 anos e seis meses de reclusão. O júri popular aconteceu na última sexta-feira (27). Adomires foi condenado pelo crime de homicídio triplamente qualificado praticado contra Ademir Hoffmann. O motivo do homicídio, segundo o Ministério Público, foi o recebimento de prêmio de seguro de vida.


 
Também integram a quadrilha Eliomar Deitos, Genivaldo Ferreira dos Santos, Gerson José dos Santos e Gilson Ferreira dos Santos. O grupo, que integrou a quadrilha que realizava atividades conhecidas como "golpe do seguro", foi denunciado pelo Ministério Público, mas os processos foram desmembrados.


 
No júri, a tese defendida pelo Ministério Público de que o crime foi cometido por motivo torpe, mediante asfixia e dissimulação foi acolhida pelos jurados. Consta na denúncia, que a quadrilha, convencia as vítimas a celebrarem junto a instituições financeiras contrato de seguro de vida pessoal figurando como beneficiários do prêmio parte dos integrantes do bando que matavam as vítimas e recebiam o seguro.


 
Segundo o Ministério Público, a vítima Ademir Hoffmann era sócia de Eliomar Deitos no ramo da construção civil e possuía seguro de vida, cujos beneficiários eram o próprio sócio e a sua mãe, sendo 50% para cada um. Para ter a confiança da vítima, o réu também contratou seguro de vida deixando-a como beneficiária de 50%.


 
Entenda o caso


 
No dia do crime, conforme o MPE, Ademir Hoffmann foi convidado a participar de uma pescaria com o grupo no Rio Teles Pires. Para não levantar suspeitas, o irmão da vítima também foi convidado para o passeio. Ocorre que, em um determinado momento, eles pediram para que o mesmo fosse, juntamente com um dos integrantes do bando, até Sorriso buscar mais bebidas.


 
“Aproveitando a sua ausência, os denunciados Adomires e Genivaldo mataram a vítima, simulando um afogamento acidental”, informou o MPE. Consta na denúncia que, após a execução do crime, Eliomar Deitos levantou sua parte no seguro de vida e com a participação de outras duas pessoas falsificou o RG em nome da mãe da vítima para possibilitar o levantamento da outra parte do seguro.





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