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Quarta - 02 de Outubro de 2013 às 10:54
Por: Romilson Dourado

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   Mesmo com o vencimento, no sábado (5), do prazo para mudança partidária daqueles que desejam disputar o pleito de 2014 - com exceção de Julier Sebastião da Silva, que, como magistrado, possui prerrogativa de escolher legenda até abril -, a definição mais afunilada de pré-candidaturas majoritárias ficará mesmo para o próximo ano. Depois do até então líder nas pesquisas de intenção de voto, senador Blairo Maggi (PR), anunciar que, definitivamente, está fora do páreo, dois fatores contribuem para deixar sem rumo e em compasso de espera os líderes políticos e seus partidos.


 
   Primeiro, se o senador Pedro Taques (PDT) vai mesmo se viabilizar para encarar as urnas como candidato ao Palácio Paiaguás. Segundo, como sairá o governador Silval Barbosa (PMDB) na luta para concluir as obras da Copa-2014.


 
   Como são muitos projetos de mobilidade urbana, com canteiro de obras em Cuiabá e Várzea Grande, e pairam dúvidas sobre se serão finalizadas dentro do prazo previsto, os futuros candidatos preferem não fechar negociação.


 
   Se Silval inaugurar essas obras como prometido, tende a recuperar a popularidade e, aí, passará a ser “assediado” na campanha. A maioria vai querê-lo no palanque, ainda mais com o peso da máquina estadual.


 
   Silval já decidiu que concluirá o mandato integralmente, ou seja, não vai renunciar para ser candidato ao Senado. Com isso, atravessará a campanha como mero cabo eleitoral deste ou daquele candidato, costurando mais nos bastidores. Se o chefe do Executivo não inaugurar os principais projetos antes da Copa, como a Arena Pantanal e o VLT, ficará "queimado". Os candidatos majoritários e proporcionais buscarão meios para manter distância do desgaste do peemedebista, que faz parte de um grupo prestes a completar 12 anos no poder regional.


 
   E o projeto de Taques? Hoje está dependendo mais dele próprio. O curioso é que o senador, mesmo bastante cortejado, nem admite publicamente que é pré-candidato. Ele resiste a ideia de ampliar arco de alianças e de fazer concessão, condições sem as quais dificilmente chegará a conquista do Paiaguás. Por causa dessas limitações, a classe política busca alternativa, daí o surgimento de outros nomes, como do juiz Julier e do empresário Eraí Maggi. O quadro fica mais confuso ainda porque ambos não definiram ainda para quais partidos vão se filiar.





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