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Politica MT
Terça - 01 de Outubro de 2013 às 06:53

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O “projeto de debandada” de lideranças tucanas para o recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (Pros) não vingou e o PSDB pode respirar aliviado. O deputado estadual Guilherme Maluf mudou de ideia e garantiu sua permanência na atual legenda. Ele vinha cogitando migrar e disputar a reeleição pela nova sigla. Os vereadores por Cuiabá Maurélio Ribeiro e Ricardo Saad o acompanhariam.


 
Além deles, Onofre Júnior (PSB), Clovito Hugueney (PTB) e Oseas Machado (PSC) analisavam a propostas. Destes, apenas o socialista deve mesmo mudar de partido.


 
Maluf diz que analisou melhor a proposta e optou por continuar na sigla tucana. Pesou o fato de já possuir base consolidada e proximidade com as lideranças. “Houve convite de todos os lados. Chegamos a conversar com o Pros, mas vamos permanecer no PSDB mesmo”, explica.


 
Caso o grupo migrasse para a legenda recém-criada, formaria a maior bancada no Legislativo cuiabano. Isso porque os petebistas, hoje maioria, perderiam um representante, ficando com apenas três vereadores.


 
Além de atingir o PSDB, a debandada também acabaria com a tranquilidade do prefeito Mauro Mendes (PSB), que atualmente possui a maioria dos vereadores em sua base na Casa de Leis: 16 dos 25 parlamentares.


 
O Pros foi criado oficialmente na semana passada. Desde então, vem sendo coordenado pelo deputado federal Valtenir Pereira, que alega ter deixado o PSB, justamente, por desavenças com Mendes. O parlamentar comandará a Executiva regional na nova sigla.


 
Outra agremiação que corre contra o tempo para cooptar lideranças visando ao pleito de 2014 é o Partido Solidariedade. De acordo com o suplente de deputado estadual Adalto de Freitas (ex-PMDB), que está à frente das articulações da sigla no Estado, a nova legenda já conta com nove pré-candidatos à Assembleia Legislativa e dois à Câmara Federal. A meta é alcançar 25 e três, respectivamente.


 
O prazo final para realizar as filiações é o próximo sábado (5). Após esta data, apenas magistrados e membros dos Tribunais de Contas têm a prerrogativas de se filiar a uma legenda e disputar a eleição. O limite para estes é de seis meses antes das eleições.





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