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Politica Brasil
Sexta - 15 de Julho de 2011 às 18:27

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Em que pese os apelos de parte da bancada do PR no Senado - em especial do senador Blairo Maggi -, a presidente Dilma Rousseff não deve manter o mato-grossense Luiz Antonio Pagot à frente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A decisão da presidente é de se fazer uma "limpeza geral" nos quadros do ministérios, após as seguidas denúncias de superfaturamento de obras e de pagamento de propinas por meio de empreiteiras.

Essa decisão, a verdade, já teria sido tomada muito antes de a revista Veja divulgar, com exclusividade, no começo do mês, as denúncias que levaram ao afastamento de Pagot e à exoneração do ministro Alfredo Nascimento.

Nesta sexta-feira (15), em seu blog, o jornalista Cláudio Humberto revela, por exemplo, que o Palácio do Planalto, há tempos, descobrira a existência de um esquema similar ao que derrubou José Dirceu da Casa Civil do Governo Lula - um mensalão no Ministério dos Transportes.

"A presidenta Dilma decidiu encarar a cúpula do Partido da República, afastando-a do comando do Ministério dos Transportes, não por meras "suspeitas", mas após ser informada, por órgãos de inteligência, de que o PR teria implantado um novo mensalão, com distribuição de dinheiro vivo para parlamentares. A informação foi confirmada por fonte ligada ao Palácio do Planalto. O caso deve ser remetido à Polícia Federal", diz Cláudio Humberto, em sua coluna eletrônica, uma das mais lidas no meio político do país.

Segundo o jornalista, ao tomar conhecimento do esquema, Dilma mandou afastar Mauro Barbosa e Luiz Tito, ex-assessores do ministro, e Luiz Pagot, do DNIT.

"A denúncia a ser investigada é que mais de trinta deputados do PR e outros dez de partidos menores estariam na folha do novo "mensalão", assinalou Cláudio Humberto. E lembrou que Valdemar Costa Neto (SP), “dono” do PR, é réu do STF no mensalão do era Lula, e está sujeito a mais de um século de prisão.

Faxina geral

Também nesta sexta-feira, o site G1 informou que a presidente Dilma Rousseff quer uma faxina geral nos quadros do Ministério dos Transportes. A ordem foi dada ao  ministro dos Transportes, Paulo Passos, por telefone.

Citando fontes do Palácio do Planalto, a jornalista Cristina Lobo revelou que Dilma tomou conhecimento de novas denúncias envolvendo a pasta pelos jornais hoje e imediatamente telefonou para Paulo Passos. Por três vezes, a presidente repetiu: "Quero um limpa geral"!

Segundo a jornalista, Dilma e Passos tinham conversa prevista hoje no Planalto, por volta do 12h30. Neste horário, foi divulgada uma nota informando a decisão de demitir José Henrique Sadok de Sá, diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), cuja esposa, dona de empreiteira, lucrou R$ 18 milhões com obras do Ministério dos Transportes.






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