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Nacional
Quarta - 13 de Julho de 2011 às 08:12
Por: Andrea Jubé Vianna

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A insatisfação dos deputados do PR com a efetivação de Paulo Sérgio Passos no Ministério dos Transportes não é compartilhada pelos senadores da legenda. Enquanto a bancada da Câmara não esconde o descontentamento com a condução do escândalo pelo Planalto, os senadores avaliam que o saldo final do episódio será positivo para o partido. "Recebemos um tratamento diferenciado", desabafou o vice-líder do governo, deputado Luciano Castro (PR-RR).

Castro - que não compareceu ao almoço dos líderes da base aliada na casa do líder do PT, Paulo Teixeira (SP) - comparou a rápida demissão do ministro Alfredo Nascimento (PR-AM) da pasta dos Transportes às intensas articulações conduzidas pelo PT e pelo próprio Planalto para tentar preservar o ex-ministro Antonio Palocci (PT) na chefia da Casa Civil. Para Castro, o governo poderia ter dado mais oportunidades para Nascimento se explicar

Além disso, Castro lembrou que o Planalto ouviu o PT, e até o PMDB, antes de escolher o sucessor de Palocci. No caso dos Transportes, o governo anunciou que se reuniria com lideranças do PR nesta semana para avaliar em conjunto um substituto para Nascimento. No entanto, a presidente Dilma Rousseff se antecipou e anunciou a efetivação de Pedro Passos no cargo. "A decisão sobre o preenchimento do cargo é dela, é uma escolha pessoal dela, nós respeitamos", declarou Castro.

No Senado, entretanto, a leitura do episódio pelos parlamentares da sigla é outra. Um senador do PR afirmou que "o saldo final será positivo ao partido". Para este senador, manter Nascimento no cargo por mais tempo agravaria o desgaste do ex-ministro, com reflexos diretos na imagem do partido. E na sua avaliação, Dilma agiu rápido para estancar o escândalo e preservar a imagem do governo.






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