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Nacional
Terça - 12 de Julho de 2011 às 13:38

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Duas pacientes do cirurgião Joshemar Heringer, dono da clínica onde uma mulher morreu depois de fazer lipoaspiração na semana passada em Belo Horizonte, esperam indenizações na Justiça por erros médicos. A paciente Fernanda Rodrigues Britto entrou com um processo na Justiça em 2003 contra o médico. Ela realizou uma mamoplastia na clínica do cirurgião, mas teria ficado com as auréolas dos seios diferentes uma das outras. "São oito anos de espera, mas a justiça não resolve meu problema", disse.

Fernanda reclama que depois da operação, também ficou o constrangimento com a aparição de quelóides no local. O processo ainda está em andamento e foi encaminhado em junho deste ano ao Tribunal de Justiça (TJ).

A instrutora de trânsito Rosilene Conceição Malaquias, 38 anos, fez uma cirurgia para colocar próteses de silicone na clínica de Joshemar em 2006 mas, pouco tempo depois da operação, "a costura começou a abrir". Segundo o marido de Rosilene, o casal voltou outras quatro vezes à clínica para reparar a sutura sem que o problema tenha sido resolvido.

"O doutor Heringer dizia não saber o motivo pelo qual a ferida não cicatrizava. Chegou a cogitar que minha mulher teria se automutilado", contou o marido. O casal entrou com processo contra a clínica e pede na Justiça indenização no valor de R$ 260 mil.

O processo, de 2008, ainda tramita no fórum de Belo Horizonte e, de acordo com o TJ, foi encaminhado a um perito que vai analisar a lesão sofrida pela vítima. A reportagem do Terra tentou entrar em contato com os advogados do cirurgião responsáveis por cada um dos processos, mas eles não foram encontrados. Funcionários da clínica informaram que o médico "não tinha nada a declarar".

Na última quinta-feira, a funcionária pública Kátia Maciel de Oliveira, 39 anos, morreu depois de realizar uma cirurgia de abdominoplastia na clínica do Joshemar, na região centro-sul de Belo Horizonte.

De acordo com o genro da vitima, Diego Costa, 21 anos, Kátia, que teria realizado a operação durante a noite, teria ligado para a filha pela manhã dizendo que tudo havia ocorrido normalmente. Entretanto, quando os familiares foram buscá-la, a funcionária pública estava morta. Por meio do advogado da família, o cirurgião disse que Kátia teria morrido devido a uma embolia pulmonar que culminou em uma parada respiratória. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a causa da morte.





Fonte: Terra

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