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Policia MT
Sábado - 28 de Setembro de 2013 às 08:10
Por: CAMILA MOLINA/LUCIENE OLIVEIRA

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Policiais civis entre delegados de polícia, investigadores e escrivães, participaram na sexta-feira (27.09), da 2ª reunião gerencial da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso de 2013. Com um novo formato, o encontro foi focado nas ações desenvolvidas em aproximadamente um ano e meio de gestão da atual diretoria.
 

 
A prestação de contas foi apresentada pelo delegado geral da PJC, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, que pontuou problemas enfrentados como a redução de viaturas, falta de efetivo, manutenção predial, orçamento apertado e mudanças no núcleo sistêmico. Ele também ressaltou a produtividade das unidades policiais, em  número de operações, apreensões de drogas e inquéritos instaurados e concluídos.
 

 
Para o delegado geral, a gestão não caminha sozinha e precisa compartilhar com os  policiais que estão na pontas as ações desenvolvidas e também as dificuldades enfrentadas para que possa encontrar soluções. “A Polícia Civil assim como uma empresa tem problemas, mas com as todas as dificuldades temos encontrados meios para crescer”, afirma.
 

 
Conforme o delegado Garcia, os números da Polícia Civil apontam para um grande crescimento na prestação de serviço à população. “O índice de resolutividade da PJC vem aumentado e as ações policiais cresceram demasiadamente”, ressalta.
 

 
Durante a 2ª reunião gerencial, o delegado geral ainda abordou o planejamento estratégico, realizado em 2013, e a implantação do projeto GEIA que tem auxiliado no controle e rotinas administrativas e operacionais, ajudando no fornecimento de informações rápidas sobre efetivo, lotações, viaturas, móveis e relatórios para os titulares, além de outras ferramentas de pesquisas e análise.
 

 
Garcia destacou ainda a criação das Regionais de Primavera do Leste, Cuiabá e Várzea Grande, dentro da reformulação da estrutura organizacional da Polícia Judiciária Civil, de acordo com a compatibilização das áreas de atuação de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, denominadas Regiões Integradas de Segurança (RISP) e a nova denominação das Delegacias de Polícia em ordem crescente e ordinal, que passaram a designação de 1ª, 2ª, 3ª Delegacia de Polícia, sucessivamente.
 

 
Garcia relembrou ainda outros pontos da gestão nos anos de 2012 e 2013, voltado ao resgate da imagem da Polícia Civil, à aproximação com a sociedade e à melhoria do atendimento ao público. Entre as ações citadas pelo delegado geral, falou da instalação do laboratório de lavagem de dinheiro, interiorização do sistema de inteligência e a nomeação de 68 novos delegados de polícia.
 

 
Também foram abordadas as capacitações promovidas pela Academia da Polícia Judiciária Civil (Acadepol), em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Governo Federal, em que mais de 1.000 policiais civis foram capacitados. Ao falar sobre os projetos sociais desenvolvidos pela instituição, Garcia mencionou o Rede Digital pela Paz, o De Bem Com a Vida e o programa De Cara Limpa Contra as Drogas.


 
 
O delegado regional de Rondonópolis (212 km ao Sul), Henrique Freitas Meneguelo destacou a importância da prestação de contas feita pela diretoria, principalmente para os policiais lotados no interior. “Antes quem estava no interior quase não tinha acesso ao que era feito na Capital. Com essa nova estrutura, passamos a ter conhecimento das ações implantadas pela Polícia Civil em todo Estado. Hoje contamos com mais de 30 ações em andamento”, destacou Meneguelo.
 

 
Já o delegado regional de Barra do Garças (509 km a Leste), Adilson Gonçalves,  elogiou o compartilhamento de informações da administração. “Ter conhecimento das ações que estão sendo implementadas pela diretoria, ajuda a preparar futuras operações que atendam as perspectivas da instituição”, disse.
 


 
Para o delegado regional de Cuiabá, Douglas Schutze Turíbio, o encontro é uma oportunidade de toda classe da Polícia Civil ter conhecimento das atividades, projetos e perspectivas de trabalho da instituição. “É relevante que todos tenham acesso ao que já foi produzido pela atual diretoria nesse um ano e meio de gestão, tendo conhecimento das ferramentas que estão sendo e serão disponibilizadas para que possamos desempenhar nosso trabalho de forma cada vez mais produtiva”, disse o regional.
 

 
Ao final do encontrou o delegado geral Anderson Garcia, disse que os membros da Polícia Civil precisam pensar de forma coletiva, institucional. “A Polícia Civil é um órgão permanente de Estado e precisa ser tratada como manda a Constituição Federal. Isso é muito importante”, observa. “O policial tem que vestir a camisa da instituição e fazer de tudo para honrar essa camisa. Mas ao mesmo tempo, tem que ter a certeza de que essa camisa não pertence a ele, pertence a instituição e a sociedade, e em determinado momento vai ter que tirar a camisa e entregar a outro servidor, para continuar o trabalho institucional em prol da população”, finalizou o delegado geral.





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