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Esportes
Sexta - 01 de Julho de 2011 às 09:52

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Rivaldo nem teve chance de entrar em campo na goleada sofrida diante do Corinthians, quando Paulo César Carpegiani reclamou da inexperiência do São Paulo, e só foi escalado no início do segundo tempo da derrota para o Botafogo quando o jogo já estava 2 a 0. Ainda assim, o meia não reclama mais publicamente. E recebeu um aviso: é melhor torcer por Fernandinho.

"O Rivaldo necessita de um jogador para receber um lançamento, para ele colocá-lo na cara do gol. Voltando o Fernandinho, que pode usufruir dos seus lançamentos, o Rivaldo começa a ter chance. Se tenho só ponta de lança, vamos ter uma dificuldade a mais para chegar com o Rivaldo. Deixei isso bem claro para ele", disse o técnico.

O problema é o treinador colocar em prática sua teoria. Diante do Botafogo, ele sacou Fernandinho exatamente no momento em que pôs o camisa 10 em campo. "Poderia ter deixado o Fernandinho. Tenho esperança com ele porque é um jogador de característica aguda, que com seu drible e velocidade pode resolver o lance em um jogo. Está vindo de lesão e não tem atuado bem, não passa por um bom momento, mas confio nele", tentou justificar o Carpegiani.

Enquanto isso, Rivaldo, que tem sempre o nome entoado pela torcida no Morumbi, tenta encontrar uma maneira de ser titular. "Apareceu a oportunidade, mas não deu para fazer muita coisa entrando já perdendo por 2 a 0 para um clube como o Botafogo, é difícil", admitiu o veterano, evitando, contudo, repetir as reclamações da eliminação para o Avaí, na Copa do Brasil, quando se disse até "humilhado".

"Não quero mais fazer confusão. Tudo que falo, as pessoas entendem de outra maneira. Vão cansar de escutar que estou trabalhando, apesar dos 39 anos, por uma vaga no time. Agora o momento é de trabalhar mais ainda. Vínhamos de cinco vitórias e achávamos que não poderíamos perder, mas perdemos já duas vezes. O Campeonato Brasileiro é difícil", falou, em discurso claramente pronto e cauteloso.

Rivaldo tem cuidado até para não opinar sobre a sustentabilidade de Carpegiani no cargo. Só fala sobre sua esperança em ser ídolo dentro de campo no Tricolor. "Sempre confiei no meu futebol, senão não aceitava o convite do Rogério. Tenho confiança e muita lenha para queimar no São Paulo. Vou continuar e cumprir meu contrato aqui. Quero ficar. Pelo carinho que essa torcida por mim, tenho que continuar aqui", garantiu.






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