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Policia MT
Quinta - 30 de Junho de 2011 às 15:47
Por: ADILSON ROSA

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Bandidos perguntaram ainda sobre C4 Pallas da família, que não estava no local; levaram 2 picapes
Bandidos perguntaram ainda sobre C4 Pallas da família, que não estava no local; levaram 2 picapes

Quatro homens – sendo três armados com revólveres – invadiram uma chácara na região do Engordador, em Várzea Grande, onde fizeram mãe e filho reféns por cerca de cinco horas. Nesse período, os bandidos roubaram duas picapes – uma S10 e uma Pajero – que estavam estacionadas próximos da casa, além de fazer uma “limpeza” nos pertences. O assalto começou na segunda-feira, por volta das 22 horas, e só terminou na terça-feira, às 3 horas.

Segundo o proprietário da chácara, os bandidos roubaram três aparelhos de TV, joias, celulares e outros itens, mas o alvo deles era o cofre. As vítimas disseram que não havia mais cofre na casa. Os ladrões ainda perguntaram sobre um terceiro carro, um Citroen Pallas C4 que não estava na propriedade rural. Em seguida, os bandidos fugiram nas duas picapes e também em dois veículos nos quais chegaram a casa.

As vítimas suspeitam de que o número de criminosos seja maior, pois ouviram barulho do lado de fora. Elas creem que os bandidos tenham feito mais de uma viagem para levar tantos produtos. Durante as cinco horas, os ladrões ainda jantaram e tomaram o café da manhã antes de fugir da chácara.

Conforme as vítimas, assim que chegaram, os bandidos renderam as duas pessoas na casa, que foram obrigadas a se deitar no chão e, em seguida, foram amarradas e trancadas num quarto. Durante todo o assalto os ladrões falavam num telefone celular com alguém que enviava as ordens.

Policiais militares que atenderam a ocorrência acreditam que os bandidos soubessem sobre o que tinha na casa, principalmente em relação aos produtos. Uma das vítimas lembrou que um dos bandidos estava com uma camiseta no rosto e aparentava ser um ex-funcionário da propriedade que foi demitido recentemente.

O roubo está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA) da Capital, onde o delegado Silas Caldeira colocou uma equipe para atuar no caso. Policiais plantonistas informaram que as vítimas serão chamadas para tentar fazer a identificação através de fotos existentes nas fichas criminais.

Por se tratar de veículos pouco encomendados por traficantes bolivianos, os policiais acreditam que tanto a S10 como a Pajero já tenham sido entregues para receptadores de algum município próximo da Capital.






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