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Copa 2014
Sexta - 24 de Junho de 2011 às 00:47
Por: ANA ROSA FAGUNDES

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O Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) será o sistema implantado no projeto de mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande. O custo estimado é de R$ 1,1 bilhão e o governo do Estado bancará todo o montante. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Agecopa, Eder Moraes.

O projeto inicial da Agecopa, feito há dois anos, previa o BRT (Bus Rapid Transit), que consiste em corredores exclusivos para ônibus e sairia R$ 600 milhões mais barato que o VLT. No entanto, conforme explicou Eder Moraes, a nova decisão leva em conta o conforto, durabilidade, agilidade e também o “visual” que o VLT trará para Cuiabá e Várzea Grande.

“Para fazer o BRT basta reservar os dois extremos de dois sentidos das pistas, pintar de vermelho e deixá-los exclusivos para ônibus. O VLT é mais moderno, atrativo, acessível e ficará como um dos legados da Copa do Mundo”, disse o presidente.

Conforme o presidente, a decisão já está tomada, sendo este o anúncio oficial. “O governador me deu autonomia para conduzir esse processo. Eu comuniquei a ele sobre a decisão. Ele concordou e me autorizou a tocar o processo em frente. Dentro da transparência e publicidade, estamos comunicando que o modelo escolhido é VLT”, afirmou Eder Moraes.

Embora seja mais caro que o BRT, o presidente afirma que haverá uma economia nas desapropriações, já que área para a implantação do VLT é consideravelmente menor. A previsão é de redução de 90% das desapropriações previstas inicialmente.

O pagamento do novo modal será feito através de negociação de crédito junto ao BNDES. Depois de pronto, o Estado vai fazer a concessão do serviço dentro da tarifa que seja acessível à população. Como o Estado já vai ter pagado pela obra com recurso próprio, o dinheiro da concessão repassado ao governo poderá ser utilizado para amortizar o empréstimo feito junto ao BNDES.

O governador, Eder e uma comitiva de deputados chegaram ir a Portugal para conhecer o sistema VLT da cidade de Porto.

Como o projeto inicial previsto não era o VLT, estão sendo feito ajustes técnicos nos projetos básicos e executivos. Conforme Eder Moraes, o ano de 2011 será reservado para a esses procedimentos administrativos e burocráticos, e em 2012 as obras do VLT já estão na rua.

Enquanto isso, ressalta o presidente, outras obras estão em andamento, como as de desbloqueio. Os processos de desapropriação, segundo ele, já estão em curso.

A discussão sobre o VLT teve início no começo deste ano, levantada pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP). Ao mesmo tempo, foi proposto modelo presidencialista na Agecopa, que era formada por uma diretoria colegiada. A intenção era colocar alguém para comandar o processo, já que na diretoria colegiada, havia muitos conflitos de ordens. Eder Moraes, que foi secretário de Fazenda e estava como secretário-chefe da Casa Civil, foi escolhido pelo governador Silval Barbosa e aprovado pela Assembleia Legislativa.





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