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Terça - 21 de Junho de 2011 às 19:44
Por: Maria Angélica Oliveira

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O advogado André Mello Filho, que defende o jogador do Figueirense Eduardo Francisco da Silva Neto, disse que o atleta está "muito abatido" com o acidente ocorrido na madrugada do último domingo (19) em Florianópolis, que matou três pessoas.

"Ele está muito abatido. É um rapaz muito bom, que não tem vícios. Tem comportamento excelente, uma família bem estruturada. É um rapaz humilde", afirma o advogado.

O jogador dirigia um veículo e estava com outros quatro acompanhantes quando perdeu o controle da direção e bateu contra um poste no km 5,8 da Via Expressa Sul. Dois rapazes morreram carbonizados no local. Segundo a polícia, um terceiro rapaz foi arremessado para fora do veículo e chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Segundo o advogado, Dudu relata que o acidente "foi muito rápido". "Existe uma saliência na estrada muito grande. Realmente, se a pessoa vier a 80 ou 90 [quilômetros por hora] e não for bom motorista, acaba se perdendo. A pista estava lisa, ele se perdeu e veio a causar o acidente. Ele admite que se perdeu na manobra que fez, o carro escapou da mão dele, o controle do carro, bateu num paralelepípedo e foi de encontro ao poste."

Dudu, como é conhecido, foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) pelo acidente. Ele estava dirigindo sem habilitação. O jogador não fez o teste do bafômetro e não realizou exame clínico no Instituto Médico Legal (IML). A polícia diz que Dudu afirmou em depoimento que havia bebido, com os amigos, entre 8 e 10 garrafas de cerveja antes da tragédia. O advogado diz que o jogador admite ter bebido "uma ou duas cervejas".

O atacante Dudu, do Figueirense (Foto: Divulgação/Site do clube)
O atacante Dudu, do Figueirense (Foto: Divulgação)

Novo depoimento
O atleta será ouvido novamente no próximo dia 30 pela polícia. A data do depoimento foi confirmada pelo delegado Jaime Martins, que comanda as investigações, e pela defesa do jogador.

Também deverão ser ouvidos no mesmo dia um primo de Dudu que estava no banco do passageiro e uma mulher que pegou carona com o jogador antes do acidente.

O delegado afirma que quer esclarecer o quanto o jogador havia bebido e quer saber que experiência Dudu tem em dirigir. A polícia ainda aguarda o resultado de perícias para saber a velocidade do veículo e determinar se as mortes aconteceram devido à colisão ou ao incêndio.





Fonte: Do G1,

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