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Policia MT
Sexta - 10 de Junho de 2011 às 15:48

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Travesti e companheiro estão presos; Polícia procura balconista que vendeu tranquilizante
Travesti e companheiro estão presos; Polícia procura balconista que vendeu tranquilizante

Policiais da Delegacia de Repressão a Roubo e Furtos de Veículos prenderam, na manhã desta sexta-feira (10), o comerciante Marco Antônio da Paixão, proprietário de uma oficina mecânica. Segundo a Polícia, ele participou do latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o empresário Martin Pompeo de Barros, de 48 anos, no dia 27 de abril deste ano.

O comerciante foi preso em sua casa no bairro 3 Barras, em Cuiabá, após ter a prisão temporária decretada por 30 dias pela Comarca de Várzea Grande.

Segundo o delegado Silas Caldeira, responsável pelas investigações, foi através do comerciante é que o travesti Huanderson Barbosa de Moura, o "Sandi", de 18 anos, e seu companheiro, Romulo Victor Cardoso de Melo, de 20, planejaram roubar a picape S10 do empresário para vender a um boliviano.

Sandi e Rômulo foram presos horas depois de matar o dono da videlocadora Casablanca e jogar seu corpo em um matagal. Depois disso, os dois criminosos levaram a caminhonete do empresário.

Na ocasião, o travesti e o companheiro disseram à Polícia que ficaram sabendo em conversa com Marco Antônio a existência de um comprador de picapes roubadas.

O quarto participante, o balconista de farmácia Rogério Prudência Belém, também com a prisão temporária decretada, não foi localizado e é considerado foragido da Justiça. Foi ele que forneceu o sonífero Canezepan, támbém conhecido como "boa-noite cinderela". O medicamento seria usado para dopar a vítima, com o intuito de roubar a picape.

"A intenção da polícia com a prisão deles (Marco Antônio e Rogério) é efetivamente fazer o cruzamento das ligações telefônicas sem que o processo seja tumultuado. Se ficar comprovado que tiveram contatos telefônicos, então, planejaram o crime", explicou o delegado.

O delegado adiantou que o foco das investigações passa a ser o boliviano apontado pelo comerciante como receptador de picapes. Silas Caldeira frisou que o boliviano vem a Cuiabá num intervalo de 40 dias buscar picapes roubadas. "Falta apenas a identificação e prisão dele", esclareceu o delegado.






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