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Repórter News - www.reporternews.com.br
Quinta - 02 de Junho de 2011 às 18:15

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"A revolução será tuitada!", proclamou o perfil @changeFIFA no Twitter nesta quarta-feira após a reeleição do presidente da Fifa, Joseph Blatter, para mais um mandato de quatro anos.

Torcedores do mundo inteiro usaram o microblog para demonstrar sua insatisfação com a manutenção de Blatter no cargo. Desde a semana passada, quando surgiram as denúncias de corrupção associadas à Fifa, os fãs de futebol tentam usar o poder das redes sociais para promover alguma mudança na entidade máxima do futebol.

O alvo escolhido foram os patrocinadores, que rendem cerca de R$ 2,6 bilhões à entidade que controla o futebol mundial.

"A Fifa não ouvirá os torcedores ou jogadores. Somente os patrocinadores forçarão alguma mudança se ameaçarem retirar seus patrocínios", escreveu @VillaPaul1967, um torcedor da Inglaterra no microblog.

No sábado, após o anúncio de que o presidente fora absolvido das acusações pelo Comitê de Ética, o movimento #Blatterout [Fora Blatter] ganhou força. E o jornalista da revista "Sports Illustrated", Grant Wahl, liderou, via Twitter, o movimento de pressão contra as empresas patrocinadoras.

"Infeliz com a Fifa? Diga isso a seus patrocinadores: CocaCola,@ Sony,@ McDonalds,@ adidas, Hyundai e@ Castrol", escreveu o jornalista americano, que, no início do ano, tentou, em vão, lançar uma candidatura alternativa para a presidência da Fifa, mas não obteve apoio de nenhuma das 208 confederações.

Após o conselho virtual de Wahl, que possui quase 96 mil seguidores, houve uma explosão de tuítes do mundo inteiro sugerindo o boicote às empresas.

"Queridas CocaCola e Adidas, por favor note que eu não comprarei nenhum de seus produtos até que Blatter deixe a Fifa", ameaçou @Xeneize480, da Argentina.

"Eu ia colocar meu tênis Adidas, pegar meu Hyundai, ir ao McDonalds e tomar uma Coca, mas mudei de ideia por causa da Fifa", escreveu @robjohnlloyd, da Inglaterra.

Coincidência ou não, um dia depois, quatro das principais patrocinadoras se manifestaram oficialmente, demonstrando preocupação com os casos de corrupção associados à federação.

O movimento se espalhou também pelo Facebook. Uma das comunidades se chama "Boycott Fifa Sponsors" (Boicote os patrocinadores da Fifa). Lá, torcedores trocam informações sobre como pressionar as empresas parceiras da Fifa.






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