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Internacional
Quarta - 01 de Junho de 2011 às 21:37

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Centenas de presos políticos foram libertados nesta quarta-feira na Síria, um dia depois do anúncio de uma anistia geral, anunciou o chefe do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdel-Rahman.

"Como parte da anistia, centenas de pessoas foram liberadas. Cinquenta delas vêm de Banias (noroeste), entre as quais o poeta Ali Derbak, de 76 anos", declarou.

No entanto, "milhares de presos políticos permanecem detidos e devem ser liberados a qualquer momento", acrescentou.

Os líderes do Partido do Trabalho (comunistas -ilegal) não foram beneficiados por esta anistia, que exclui as pessoas condenadas por terem aderido a "uma organização cujo objetivo seja modificar o estatuto econômico e social do Estado", indicou o chefe da ONG.

O Departamento de Estado americano disse que a medida "não é suficiente", anunciou o, exigindo a libertação de todos os presos políticos e o início de reformas verdadeiras por parte do governo sírio.

DIÁLOGO NACIONAL

O ditador da Síria, Bashar al Assad, anunciou nesta quarta-feira a criação de um órgão para promover um "diálogo nacional" no país, palco de protestos desde meados de março contra o regime de governo, segundo informação da televisão síria.

"O organismo ficará encarregado de estabelecer as bases para um diálogo nacional, de determinar seu mecanismo e seu programa", anunciou a televisão.

Assad se reuniu com os membros deste organismo e pediu-lhes para "formular os princípios gerais do diálogo que vai se abrir de forma a criar um clima adequado para que as diferentes correntes possam se expressar e apresentar suas propostas".

A entidade será integrada pelo vice-presidente Faruk al Shareh, altos funcionários do partido Baath e da Frente Progressista (FNP, coalição de partidos chefiados pelo Baath), bem como por um escritor e um professor.






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