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Internacional
Quarta - 01 de Junho de 2011 às 11:43

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Hamza al-Khateeb, 13 anos, era um menino habitante do sul da Síria. Em 29 de abril, dia dos protestos por democracia da "Sexta-feira para terminar o sítio em Deraa", o garoto, junto com amigos e familiares, acabou se envolvendo na multidão. No meio da manifestação, o Exército sírio interveio, abrindo fogo e realizando prisões.

Somente seus amigos e familares voltaram para casa no mesmo dia. Preso e tomado sob custódia das autorirdades, Hamza retornou ao lar cerca de um mês depois, no dia 24 de maio. Seu corpo trazia queimaduras e contusões por todo o corpo: sinais de ferimentos por cabos e choques; seus olhos estavam escuros; os braços aparentavam ter sido baleados, e as balas, atingido sua barriga; seu pescoço estava quebrado, e seu pênis havia sido cortado.

A história da tortura e da morte de Hamza, obtida e contada pela emissora árabe Al Jazeera, desnuda a mais pura brutalidade que tem sido tão frequentemente reportada da Síria. O país ecoou a onda de protestos democráticos iniciada na Tunísia, mas conta com Bashar Al-Assad, um presidente que governa o país com rédeas curtas e tem reagido às manifestações enviando mais e mais contingentes de militares e tanques às ruas para conter a população. Estima-se que mil pessoas já tenham morrido em poucos meses de protestos.





Fonte: Terra

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