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Policia MT
Quarta - 18 de Maio de 2011 às 17:54
Por: Julia Munhoz

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A abertura de um inquérito pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar informações contidas em uma carta (email) a respeito da trama envolvendo a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, assassinado em setembro de 1999, teria sido uma das causas que motivaram o delegado da Polícia Civil Márcio Pieroni e o empresário Josino Pereira Guiamrães, acusado de ser o mandante do crime, a arquitetarem uma segunda farsa para levantar a hipótese de que o magistrado estaria vivo e morando na Bolívia.

O documento foi supostamente enviado pelo juiz aposentado José Geraldo Palmeiras, via correio eletrônico, ao advogado Zaid Arbid, um dia após o assassinato de Leopoldino, mas só veio ‘a tona’ no ano passado, cerca de 11 anos após o crime.

Na carta, surgem os nomes de novos ‘personagens’ supostamente envolvidos na ‘trama’. Dentre eles o empresário Waldir Piran e o desembargador aposentado Odiles de Freitas, que foi citado nas recentes investigações realizadas pela Polícia Federal como o responsável pela aproximação do delegado com o detento Abadia Paes Proença.

Em entrevista ao Olhar Direto, Odiles negou ter participado de qualquer trama para matar o juiz Leopoldino e sequer teve conhecimento do encontro, no qual, supostamente foi acertado assassinato do magistrado.

"Nunca aconteceu nada e só soube recentemente pelo jornal. Em 1999, eu tinha uma casa na Chapada, mas nem lembrou onde eu estava neste período", afirmou.





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