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Quarta - 18 de Maio de 2011 às 10:09
Por: Rafael Costa

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Agência Senado
Ex-senadora Serys Slhessarenko articula permanência no PT mesmo com pedido de expulsão
Ex-senadora Serys Slhessarenko articula permanência no PT mesmo com pedido de expulsão

A ex-senadora Serys Slhessarenko classificou como injusta e ilógica o parecer da comissão de ética do PT que defende sua expulsão por infidelidade partidária praticada na campanha eleitoral de 2010.

"São mais de 20 anos de mandato eletivo e nunca tive uma advertência no PT. Minha história não condiz com infidelidade. Ajudei a eleger Lula duas vezes presidente e Dilma Rousseff primeira mulher a presidir este país porque acredito nos projetos do PT, por isso, sempre os defendi", declarou.

O pedido de expulsão é resquício do processo eleitoral no qual Serys foi impedida de concorrer a reeleição após perder nas prévias a possibilidade de ser candidata referendada pelo partido. Os petistas escolheram o então deputado federal Carlos Abicalil que amargou o terceiro lugar nas urnas na disputa ao Senado.

Agora, sua permanência no PT será julgada pela executiva estadual que é composta por 47 membros. Reconhecendo que o grupo de Abicalil detém maioria no PT, a petista reconhece que vai travar uma batalha interna para permanecer na legenda.

"Sei que é uma situação difícil, mas, vou lutar até o último momento para permanecer. O que se tem é um parecer da comissão de ética que é natural até aqui pela dominância que esse grupo de Abicalil tem no partido. Até aqui, esse processo é natural".

A petista confirmou que recebeu sondagens para filiar-se a outros partidos diante da situação que enfrenta no PT, mas, descarta a possibilidade de mudança.

"Fico lisonjeada de receber o convite de partidos como PSB, PV, e PCdoB. Mas, não tenho interesse em sair. Vou lutar até o último momento para permanecer no PT porque sinto que aqui é a minha casa".

Veto a Abicalil

Mesmo ressaltando que apoiou as candidaturas de Blairo Maggi (Senado) e Silval Barbosa (governo do Estado), Serys reconheceu que não pediu votos a candidatura do correligionário Carlos Abicalil ao Senado.

"Não sou obrigada a pedir votos a uma pessoa que trabalhou pela minha destruição. Pela lógica deveria ser eu a candidata do PT ao Senado porque vinha desempenhando um bom trabalho. Se hoje trabalho com relação internacional, se deve ao meu desempenho enquanto senadora que foi reconhecido pelas entidades na luta pela defesa do meio ambiente e aperfeiçoamento das leis no combate ao crime organizado", argumentou Serys.






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