Com o Pinheiros 19 pontos na frente, a partida pareceu decidida em muitos momentos e um jogo 5 se mostrava inevitável. Mas Alex, que havia feito apenas dois pontos no primeiro tempo, marcou 21 no segundo para comandar a reação do Brasília. Os paulistas não se entregaram, forçaram a prorrogação, mas não conseguiram segurar a barulhenta torcida que lotou o Ginásio da Asceb na noite desta sexta, nem o ala-armador, que marcou mais oito pontos no tempo extra. Com uma vitória por 99 a 93, a equipe do Distrito Federal fechou a semifinal por 3 a 1 e garantiu a ida à sua terceira final do NBB.
- No momento que precisou, pude colaborar com o time para que conseguíssemos essa vitória. Agora, temos que trabalhar bastante porque temos que enfrentar um adversário muito difícil na final - afirmou Alex.
Se a decisão do NBB não é uma novidade para o Brasília, o adversário será. Ao contrário das outras duas finais, quando enfrentou o Flamengo, o time brasiliense terá pela frente o Franca, dono da melhor campanha da primeira fase e que eliminou justamente . O jogo 1 será na próxima quinta-feira, novamente no Ginásio da Asceb.
Para o Pinheiros, só a vitória interessava. E foi atrás delas que os paulistas foram desde o início do jogo. Com pouco mais de seis minutos no relógio, o time tinha 100% de aproveitamento nos arremessos e Olivinha acertou uma bola de três pontos para fazer 13 a 7.
A distância só aumentou e chegou a dez pontos quando Marquinhos acertou nova bola de três e saiu comemorando com um aviãozinho Tempo pedido por José Carlos Vidal e bronca nos jogadores do Brasília. Não surtiu efeito. Depois que Shamell fez os dois pontos, sofreu a falta e converteu o lance livre, o quarto terminou com os visitantes ganhando por 28 a 14.
A equipe de São Paulo seguiu com tudo, e Olivinha marcou cinco pontos logo no início do segundo quarto, colocando a maior distância no placar: 19 pontos com 33 a 14. Mas a entrada de Rossi deu nova vida ao Brasília e, faltando 3m54s para o fim do primeiro tempo, Guilherme Giovannoni acertou o arremesso de três para diminuir a distância para dez pontos (41 a 31) e levantar a torcida. Foi a vez do ala do time da casa comemorar muito, fazendo o gesto de tirar a urucubaca. No intervalo, 47 a 37 para o Pinheiros.
O Pinheiros voltou do vestiário um pouco mais ligado e a vantagem aumentou para cinco pontos, mas o Brasília conseguiu equilibrar rapidamente. E assim correu boa parte do terceiro quarto, até que Alex chamou a responsabilidade, e, depois de marcar seu nono ponto seguido, diminuiu a distância para apenas cinco pontos: 67 a 62.
Na primeira posse de bola do último período, Rossi acertou mais uma bola de três para deixar a distância em apenas uma posse de bola e levar a torcida à loucura. O empate veio com 4m54s no relógio, Lucas Tischer acertando os dois lances livres (74 a 74). Alex mais uma vez chamou o jogo. Foi ele que converteu o lance livre que virou a partida (79 a 78). Ele também que acertou uma bola de três dois lances depois para incendiar de vez o Ginásio da Asceb.
Quando a torcida já comemorava e o Brasília tinha quatro pontos de vantagem, Figueroa resolveu aparecer. Depois de cometer um erro, o argentino se redimiu, interceptou duas bolas e, em dois contra-ataques, o Pinheiros conseguiu o empate por 86 a 86 e levou o jogo para a prorrogação.
Se Alex estava com a mão quente, melhor dar a bola para ele. E foi justamente isso que o Brasília fez na prorrogação. O ala-armador marcou oito pontos no tempo extra, um a mais do que todo o time do Pinheiros. E, com mais cinco de Guilherme Giovannoni, o time da casa fez 13 a 7 e ganhou a partida por 99 a 93
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