Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Nacional
Sábado - 07 de Maio de 2011 às 20:52

    Imprimir


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), estará na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste), no dia 27 para se reunir com os pais e parentes dos 12 adolescentes mortos, no mês passado, pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira e ouvir suas reivindicações.

Paes também deve anunciar as medidas que a prefeitura está tomando para dar assistência e mais segurança às crianças da escola de Realengo.

Cerca de 200 pessoas participaram neste sábado de uma passeata no bairro pedindo o fim da violência e a paz na comunidade. A manifestação marca um mês do massacre.

Vestidos com camisetas que traziam estampadas as fotos das 12 vítimas, os 250 manifestantes cantaram o hino nacional na manhã de hoje.

Em seguida, eles soltaram pombas brancas e, carregando bolas de gás e fazendo orações, saíram em passeata. O percurso levou mais de uma hora e meia e percorreu as principais ruas de Realengo. Muitas pessoas se emocionaram e não contiveram as lágrimas ao acompanhar ou passar pela manifestação.

A manifestação também teve o objetivo de pedir mais segurança para as escolas do município do Rio e, principalmente, as do bairro de Realengo.

Cristiane da Silva Machado Gomes, tia de Luiza Paula, de 14 anos, uma das vítimas do atirador, reivindicou mais segurança para as escolas. "Está na hora de mudar. Que as lágrimas que nós todos estamos derramando agora não sejam em vão e sim para salvar outras vidas. Espero que nenhum outro parente passe o que nós estamos passando agora", desabafou.

A prima de Luiza, Maria Júlia Machado Gomes, de 7 anos, distribuiu rosas brancas para as pessoas que estavam na porta das casas, assistindo à passagem dos manifestantes. Ela definiu o momento como de muita tristeza. "Tristeza, muita tristeza. Ela era minha melhor amiga".

Os pais pedem policiamento diário, com rondas da Polícia Militar, o uso de detector de metal nas portas das escolas para evitar a entrada de pessoas armadas, além da inclusão da disciplina ensino religioso na grade curricular.

No dia 7 de abril, Wellington, 23, invadiu a escola onde estudou, matou 12 estudantes a tiros e cometeu suicídio em seguida. Outros 12 alunos ficaram feridos na ocasião.






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/92581/visualizar/