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Cidades/Geral
Quarta - 04 de Maio de 2011 às 07:18

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A violência física faz parte da história de vida dos irmãos P.J.S., 13, e L.J.S., 15, que eram criados pelos avós materno em Cacoal (RO), onde sofriam espancamentos frequentes com pedaços de pau. Os adolescentes são filhos de uma mulher que também apresenta deficiência mental grave, sem possibilidade de fala, locomoção e realização de tarefas simples, como se alimentar e cuidar da higiene pessoal.

Por conta dos problemas da mãe, os meninos ficaram sob a responsabilidade dos avós. A tia deles contou na delegacia que o avô era quem agredia as vítimas, sempre usando pedaços de madeira nas surras. Diante da situação, eles foram trazidos para Várzea Grande e deixados com a tia.

A Polícia ainda analisa quem poderia ter machucado P.J.S. na casa da atual tutora. O irmão dele, conforme a delegada Daniela Maidel, não apresentava ferimentos, mas mesmo assim foi retirado do convívio familiar e encaminhado para o Conselho Tutelar em companhia do irmão. Como não falam e nem esboçam qualquer expressão, os adolescentes não podem ajudar nas investigações.

A violência doméstica é frequente e termina não sendo revelada por ocorrer dentro de casa, por pessoas conhecidas, que não fazem as denúncias.

As famílias não costumam se expor e normalmente os agressores são responsáveis pelo sustento da casa. Normalmente, essas situações chegam ao conhecimento da Polícia por meio de denúncias ou em casos como de P.J.S. que foi hospitalizado por conta dos ferimentos no corpo.

As agressões sexuais entre pessoas conhecidas também são comuns, mas as denúncias têm sido mais frequentes. Elas representam 70% dos 414 atendimentos requisitados à equipe multidisciplinar da Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica), no ano de 2010. (RF)
 






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