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Internacional
Terça - 03 de Maio de 2011 às 17:30

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A cotação da moeda americana teve a sua mais forte alta num só dia desde o início de janeiro, num mercado premido tanto pela maior aversão ao risco, quanto pelo estreitamento do volume de negócios visto nas últimas semanas.

O dólar comercial foi negociado por R$ 1,589, em um avanço de 0,82% nas últimas operações desta terça-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,598 e R$ 1,584. O dólar turismo, por sua vez, foi vendido por R$ 1,710 e comprado por R$ 1,590 nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) retrocede 1,69%, aos 64.359 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,37 pontos. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 0,20%.

Em mercado com um giro regular de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões, o volume diário passou a ficar oscilar em torno de US$ 2,5 bilhões recentemente.

Alguns operadores de câmbio apontam a responsabilidade do Banco Central, que "enxugando" dia a dia o fluxo de dólares, teria desequilibrado a ponta da oferta. Com o aumento recente da demanda, por conta de operações para remessas de divisas, a taxa teria todos os motivos para subir.

Uma outra parcela do mercado já nota uma redução do fluxo de divisas para o mercado brasileiro, após um quadrimestre bastante forte, que bateu inclusive o ingresso total calculado para 2010.

As duas percepções devem ser postas à prova amanhã, quando o BC atualiza os números do fluxo cambial --a diferença entre a saída e a entrada de dólares por meio de operações financeiras e comerciais.

"Acredito que o próximo "range" de oscilação do dólar deve ser entre R$ 1,55 e R$ 1,65", comenta Mário Paiva, da mesa de operações da corretora BGC Liquidez, que ressalta o aumento da aversão a risco no praça financeira doméstica.

JUROS FUTUROS

No mercado de juros futuros, as taxas negociadas novamente pouco se mexeram na segunda sessão de maio.

Para julho, a taxa prevista passou em 11,98% ao ano para 11,99%; para janeiro de 2012, a taxa projetada foi mantida em 12,32%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista permaneceu em 12,66%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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