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Esportes
Segunda - 25 de Abril de 2011 às 11:00

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AFP
Fabricante italiana classifica circuito turco como difícil aos novos compostos
Fabricante italiana classifica circuito turco como difícil aos novos compostos

Depois de surpreender aos pilotos nas três primeiras corridas da temporada, a Pirelli não sossegou. Mesmo com algumas críticas em meio a muitos elogios, a fábrica italiana afirmou que os pneus produzidos até aqui ainda não são tão bons quanto podem ser, e que os engenheiros ainda têm muito trabalho a fazer para atingir o melhor de seu produto.

Cercados de dúvidas antes do início da temporada, os pneus não mostraram problemas durante os GPs da Austrália, Malásia e China. Somados às novas regras dos carros, as provas ficaram mais disputadas principalmente pelos novos modelos da empresa italiana, que substituiu a japonesa Bridgestone.

Apesar disso, os dirigentes da Pirelli acreditam que os elogios dos fãs e do circo podem acabar se eles pensarem que o trabalho feito até aqui é suficiente, e não atentarem para os fatos ocorridos após cada prova.

"Isso vai variar de prova para prova, e de circuito para circuito, dependendo de qual tipo de pneu for utilizado", explicou Paul Hembery, diretor de esportes a motor da Pirelli, em entrevista ao diário britânico Autosport.

"A próxima prova em Istambul (Turquia) será muito difícil para os pneus, e provavelmente a pior para nós como produtores deles. Então isso mudará o tipo de estratégia utilizada para a corrida. Mas temos adquirido muito crédito com muitas pessoas do meio do esporte, e se continuarmos assim, teremos uma grande temporada", afirmou o dirigente.

Hembery acredita, no entanto, que a Pirelli não terá muitas dificuldades na continuação da temporada, depois de uma difícil ida à Turquia. Para ele, as provas da Espanha, Canadá e Mônaco não serão diferentes das anteriores.

"Acho que Turquia será parecido com a Malásia em termos de desgaste dos pneus, e não pior, porque eles têm uma superfície que provoca muito atrito. Depois da Espanha, teremos Canadá e Mônaco, onde teremos os pneus muito macios e macios", explicou, revelando a atenção especial da fábrica em melhorar a durabilidade dos pneus.

"Estamos nos focando em trabalhar nos pneus duros, para fazer mais voltas. O que fizemos nestas três provas mostrou que perdemos três ou quatro voltas de durabilidade, principalmente com os pneus duros nas superfícies abrasivas. O que não queremos é que as equipes adotem esta mesma estratégia", contou.






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