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Nacional
Quinta - 21 de Abril de 2011 às 11:02

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São Paulo, 20 de abril de 2011 - Na manhã desta quarta-feira (20/04), as Centrais Sindicais (CGTB, Força Sindical, CTB, Nova Central e UGT) realizaram uma manifestação em frente a sede do Banco Central, na Av. Paulista em São Paulo, pela redução da taxa de juros Selic.

Dados apontam que os gastos com juros do setor público devem atingir R$ 230 bilhões neste ano, o equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Um aumento considerável em relação aos R$ 195 bilhões de 2010. “Temos feito várias ações para acabar de vez com aumento dos juros por parte da equipe econômica do Banco Central. O patamar estratosférico da Selic reflete na economia e nos investimentos básicos. Com essa política, o governo penaliza o setor produtivo e privilegia a especulação, atraindo recursos predatórios para o Brasil”, ressalta Antonio Neto, presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores).

Durante a manifestação, dirigentes e presidentes das Centrais denunciaram que o país tem uma das maiores taxas de juros do mundo, o que causa a entrada de capital especulativo e super valoriza a moeda nacional. “Para comparar com outras despesas pública importantes, os R$ 230 bilhões de juros equivalem a quase seis vezes ao que se gasta com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e aproximadamente 15 vezes o que governo federal deve destinar ao Bolsa Família em 2011”, analisa Neto.

Os manifestantes fizeram um protesto irreverente e distribuíram sardinhas para quem passava pelo local. “Quem come sardinha é tubarão! Não podemos deixar os tubarões abocanharem o dinheiro dos trabalhadores brasileiros”, afirma Neto.

As Centrais refutam o discurso do Banco Central, que propõe o aumento dos juros como meio de segurar a inflação. As soluções indicadas pela CGTB abordam uma política de desenvolvimento, com geração de empregos e distribuição de renda. “Existem alternativas que precisam ser consideradas, o governo pode investir na industrialização nacional e no beneficiamento das commodities, aumentar o compulsório dos bancos, regular as tarifas públicas, regular a ação das tradings na agricultura, enfim, diversificar as ferramentas de controle da inflação”, conclui Neto.

Há muito anos, a CGTB expõe o problema e se posiciona contra os aumentos feitos pelo Copom. “Estamos mais uma vez nas ruas com o objetivo de denunciar que a equipe econômica está tentando implodir o crescimento econômico e a geração de empregos no país. Além da sangria que isso promove nas contas públicas, a valorização do real está detonando com nossas exportações, alimentando a explosão das importações e causando um estrago na indústria nacional e na balança econômica”, reafirma Neto.

A decisão do Copom sobre a taxa básica de juros da economia será anunciada hoje (20/04), após às 18h.

Centrais protestam pela redução da Selic na sede do Banco Central

São Paulo, 20 de abril de 2011 - Na manhã desta quarta-feira (20/04), as Centrais Sindicais (CGTB, Força Sindical, CTB, Nova Central e UGT) realizaram uma manifestação em frente a sede do Banco Central, na Av. Paulista em São Paulo, pela redução da taxa de juros Selic.

Dados apontam que os gastos com juros do setor público devem atingir R$ 230 bilhões neste ano, o equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Um aumento considerável em relação aos R$ 195 bilhões de 2010. “Temos feito várias ações para acabar de vez com aumento dos juros por parte da equipe econômica do Banco Central. O patamar estratosférico da Selic reflete na economia e nos investimentos básicos. Com essa política, o governo penaliza o setor produtivo e privilegia a especulação, atraindo recursos predatórios para o Brasil”, ressalta Antonio Neto, presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores).

Durante a manifestação, dirigentes e presidentes das Centrais denunciaram que o país tem uma das maiores taxas de juros do mundo, o que causa a entrada de capital especulativo e super valoriza a moeda nacional. “Para comparar com outras despesas pública importantes, os R$ 230 bilhões de juros equivalem a quase seis vezes ao que se gasta com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e aproximadamente 15 vezes o que governo federal deve destinar ao Bolsa Família em 2011”, analisa Neto.

Os manifestantes fizeram um protesto irreverente e distribuíram sardinhas para quem passava pelo local. “Quem come sardinha é tubarão! Não podemos deixar os tubarões abocanharem o dinheiro dos trabalhadores brasileiros”, afirma Neto.

As Centrais refutam o discurso do Banco Central, que propõe o aumento dos juros como meio de segurar a inflação. As soluções indicadas pela CGTB abordam uma política de desenvolvimento, com geração de empregos e distribuição de renda. “Existem alternativas que precisam ser consideradas, o governo pode investir na industrialização nacional e no beneficiamento das commodities, aumentar o compulsório dos bancos, regular as tarifas públicas, regular a ação das tradings na agricultura, enfim, diversificar as ferramentas de controle da inflação”, conclui Neto.

Há muito anos, a CGTB expõe o problema e se posiciona contra os aumentos feitos pelo Copom. “Estamos mais uma vez nas ruas com o objetivo de denunciar que a equipe econômica está tentando implodir o crescimento econômico e a geração de empregos no país. Além da sangria que isso promove nas contas públicas, a valorização do real está detonando com nossas exportações, alimentando a explosão das importações e causando um estrago na indústria nacional e na balança econômica”, reafirma Neto.

A decisão do Copom sobre a taxa básica de juros da economia será anunciada hoje (20/04), após às 18h.






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