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Politica MT
Terça - 17 de Setembro de 2013 às 16:57

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O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) rejeitou , hoje, recurso eleitoral apresentado pela coligação "Um Novo Caminho Para Cuiabá", do então candidato e hoje prefeito Mauro Mendes (PSB). O processo era contra Lúdio Cabral (PT) e Francisco Faiad (PMDB), da coligação "Cuiabá Mato Grosso Brasil", por suposta compra de votos no dia da eleição para prefeito de 2012.


 
Na decisão, por 4 a 2, juízes e desembargadores consideraram que não houve prática de abuso de poder para captação de votos. O processo foi relatado pela desembargadora Maria Helena Póvoas. A exemplo do julgamento em primeira instância, o TRE considerou cabal as provas apresentação pela coligação de Lúdio e Faiad no que diz respeito a contratação de fiscais de seções eleitorais.


 
Consta da ação que pessoas supostamente contratadas como fiscais foram, no dia da eleição, informadas que não precisariam de fato trabalhar, bastando que sufragassem em favor dos candidatos Investigados. 


 
"Como se vê, fomos vítimas de uma armação. Aliás, mais uma armação, das muitas ocorridas naquela campanha. É lamentável que pessoas tenham sido usadas para esse tipo de manobra", disse Faiad, então candidato a vice na chapa de Lúdio Cabral.


 
A denuncia, na época, foi feita por duas adolescentes. Conforme Faiad, elas teriam sido orientadas pelo pai a fazer a denuncia. Mais tarde, descobriu-se que ele trabalhou na campanha de Mendes. Documentos encaminhados pela coligação de Lúdio e Faiad também comprovariam que as contratadas haviam atuado como fiscais, assinando, inclusive, os boletins de urna. Parentes das contratadas também confirmaram a versão da aliança "Cuiabá Mato Grosso Brasil". 


 
Para Faiad, o recurso representou um "deserviço ao processo eleitoral" e construção da democracia. Ele lembrou que os valores pagos aos fiscais foram referente ao custeio de alimentação e transporte. "E tudo ficou devidamente esclarecido e comprovado para que não houvesse dúvidas sobre a nossa lisura no processo eleitoral", frisou Faiad.





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