Yênes Magalhães apresentou relatório das atividades em audiência pública no Senado Federal nesta quarta-feira.
Presidente da Agecopa reclama de fiscalização rigorosa e prazo curto para obras

Em audiência pública no Senado Federal nesta quarta-feira, Yênes Magalhães, diretor-presidente da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal - FIFA 2014 (Agecopa), reclamou que o prazo para a realização das obras para o evento é curto e culpou a rigorosa fiscalização ambiental e de controle de contas pelos atrasos nas atividades do órgão.

Essa foi a primeira de uma série de audiências públicas que a Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 programou com representantes de todas as 12 sedes do evento. A subcomissão, que tem como presidente o senador Blairo Maggi (PR-MT), funciona no âmbito da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Ao relatar os gastos, Yênes afirmou que mais de R$ 781 milhões serão investidos em Cuiabá em 2011 e que as obras de mobilidade urbana terão mais de R$ 1 bilhão em investimentos e beneficiarão toda a região metropolitana da capital. O presidente lembrou que a reforma do aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande ficará por conta do Governo Federal.

Yênes também garantiu que todas as atividades da Agecopa estão sendo acompanhadas em tempo real pelo Tribunal de Contas do Mato Grosso e são plenamente transparentes. Entretanto, o presidente reclamou do fato de as atividades da Agecopa estarem sendo atrasadas por excessivo rigor na fiscalização e exigências dos órgãos ambientais e de controle de contas. "O prazo é curto, já temos as datas para os jogos e não há como mudar essas datas", declarou Magalhães.

Além de Maggi, os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Jayme Campos (DEM-MT) também participaram da audiência pública. Ao final, Blairo explicou que, após ouvir cada uma das 12 cidades-sede, a subcomissão vai elaborar um relatório para ser analisado pelos demais senadores