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Ciência/Pesquisa
Quinta - 31 de Março de 2011 às 17:46

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Os professores, zeladoras, merendeiros e técnicos das escolas municipais de Sinop ( 500 km ao norte) decidiram, agora há pouco, em assembleia geral, acabar a greve que durou 43 dias. Foi a maior paralisação de funcionários municipais que ocorreu no município. Eles aceitaram a proposta, feita em consenso, nesta quarta-feira (30), pela prefeitura e câmara de vereadores, após reunião com representantes da diretoria do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Púbico). Mas eles vão manter "estado de greve" até que as propostas estejam aprovadas e o que foi proposto seja cumprido.

A categoria aceitou a reposição salarial de 6,47% sobre o piso de R$ 1.266,92 e também envio do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) para votação na câmara, o quanto antes, para que vigorem em maio. O plano inclui todos os servidores respeitando a legalidade e opção de enquadramento tendo como base o salarial do servidor, com a garantia dos coeficientes da carreira. Os profissionais aceitaram ainda enquadramento de classe e nível com vigor em maio e manutenção, em caráter provisório, de 20% da hora atividade para todos os professores em sala, buscando a ampliação para 1/3 da jornada de trabalho.

De acordo com o vice presidente do sindicato, Valdeir Pereira, nesta sexta-feira haverá reunião com a direção das escolas para definir como as aulas serão retomadas. Mais de 13 mil alunos devem ter aulas a partir da próxima segunda-feira.

O secretário municipal de Educação, Antônio Tadeu Gomes Azevedo, disse que a prefeitura não dispensará os 40 professores contratados temporariamente para que o atendimento nas escolas fosse retomado, mesmo que parcialmente. “Eles foram contratados dentro da nossa necessidade, agora, há a distribuição de aulas. Serão beneficiados com o piso salarial e com a hora atividade”, explicou.

Mesmo com os profissionais tendo aceitado a proposta para retornar ao trabalho, a procuradora jurídica da prefeitura, Adriana Gonçalves falou que há a possibilidade de manter o pedido de ilegalidade da greve na justiça. “Vou conversar ainda com o prefeito Juarez Costa para ver o que será decido. Se o processo continuar, e o juiz decretar a ilegalidade, serão descontados os dias não trabalhados [dos profissionais]”, afirmou. A procudora sinalizou ainda outra situação. Disse que nas escolas de educação infantil as aulas terão que ser repostas mas indagou como ficará a situação das creches, já que não funcionam do mesmo modo que as escolas.





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