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Policia MT
Quinta - 31 de Março de 2011 às 17:22

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O Ministério Público deverá abrir outro procedimento por improbidade contra o prefeito de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia (PR). A confirmação é do titular da 1ª Promotoria de Justiça Cível, promotor Antônio Moreira da Silva.

O promotor preferiu não se pronunciar a respeito do novo procedimento, mas admite que as denúncias formalizadas na Câmara Municipal pelo ex-secretário de Fazenda do município, José Martinho Filho, são “muito graves”. O titular da 1ª PJC já ouviu Martinho e já colhe outros depoimentos. Também serão requisitados documentos junto à administração municipal.

Antônio Moreira da Silva preferiu não se estender sobre o assunto, já que os levantamentos estão em sua fase inicial. Porém, segundo informações extra-oficiais levantadas pelo DS, as denúncias do ex-secretário deverão resultar em outra ação civil pública. Há, também, possibilidade de haver um pedido de afastamento do prefeito Júlio César Ladeia já nos próximos dias como forma de não prejudicar as investigações e também sob a justificativa de evitar a continuidade de eventuais danos ao erário do município.

DENÚNCIAS
- O estopim das denúncias de José Martinho Filho foi uma divergência com o prefeito Júlio César Ladeia sobre o resultado da licitação realizada no último dia 24, que definiu o novo software gerenciador do sistema de tributação e de contabilidade da prefeitura.

O pregão, que teve como vencedora a empresa Duralex Sistemas, acabou suspenso através de liminar concedida pela Justiça atendendo contestação a modalidade adotada no certame. Na decisão judicial consta que a modalidade correta do certame seria “técnica e preço”, e não “pregão presencial”.

Os atos de corrupção denunciados pelo secretário José Martinho Filho não param por aí. Ele relatou que uma empresa de sistemas de nome ‘Net Uno’ teria recebido da prefeitura pagamentos “possivelmente irregulares”, já que não houve a entrega dos serviços.

Também consta na denúncia, imoralidade nos preços praticados pela empresa ‘Domani’, que presta serviços de manutenção da frota de veículos do município. Outras irregularidades, segundo a denúncia de Martinho, dizem respeito a indícios de fraude na licitação para contratação de agência de publicidade para gerir verba de divulgação e propaganda do município.





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