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Policia MT
Quinta - 31 de Março de 2011 às 07:20
Por: FRANCIS AMORIM

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Ilustração

A Polícia Militar agiu rápido e conseguiu desvendar em menos de 24 horas o estupro seguido de assassinato da empresária Ana Ferreira de Lima, 47, ocorrido na manhã de terça-feira, na zona rural de Barra do Garças. Welder Alves Barreira, 22, foi preso nas imediações da chácara Voadeira, onde o crime ocorreu. Abatido, com roupas sujas e um rádio portátil para acompanhar o noticiário sobre a repercussão do fato, ele não conseguiu escapar ao cerco policial montado pela PM desde a localização do corpo da vítima.

Tido como principal suspeito de praticar o crime, a prisão de Welder foi apenas questão de tempo. O Serviço de Inteligência da Polícia Militar já tinha reunido informações que o apontava como autor do crime, porém precisava prendê-lo e ouvir a confissão para confirmar o fato. O acusado conhecia os hábitos da vítima e vinha frequentando a propriedade onde Ana morava, supostamente atrás de trabalho, e isso colaborou para a elucidação do crime.

Segundo o tenente PM Elcirley, Welder tentou fugir da ação policial às margens do rio Garças, mas acabou detido pelas guarnições que realizavam o trabalho de perseguição. Ainda no local da prisão, ele confessou a autoria do assassinato, negando, no entanto que tinha estuprado a vítima. O acusado relatou que manteve relações sexuais sob o consentimento de Ana, mas reagiu quando ela se negou a satisfazê-lo novamente, passando a persegui-la na mata próxima a chácara até desferir os golpes que resultaram na sua morte.

Com respostas confusas e aparentando certo desequilíbrio emocional, Welder não soube explicar o que o levou a tirar a vida da empresária da forma como aconteceu, afirmando apenas que mantinha um relacionamento amoroso às escondidas com a empresária porque seu filho não concordava com a aproximação. “A polícia não acredita nesta versão. Ele premeditou o crime e tudo será esclarecido”, disse o tenente Elcirley.

TUMULTO – Na manhã de ontem, durante a apresentação de Welder Alves Barreira na Central de Atendimento da Polícia Militar, todo o quarteirão da cadeia pública teve que ser interditado por medida de segurança diante da aglomeração de parentes da vítima e curiosos que compareceram para conhecer o acusado. “Essa é a resposta que a Polícia Militar dá a sociedade. Não cessamos hora nenhuma e o resultado é esse com a prisão daquele que já era apontado como o principal suspeito”, disse o tenente-coronel Paulo Costa, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM).






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